'PARÁ BELO', um clone do tomateiro adaptado à Amazônia Oriental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000300025 |
Resumo: | No Brasil, os tomates são produzidos nas regiões mais frias e secas, tais como Sudeste, Sul e Centro-Oeste, onde encontram condições adequadas para crescimento e produção. Na Amazônia Oriental, bem como em outras regiões do trópico úmido, as condições de clima permanentemente quente e úmido e, em muitos locais de solos infestados pela bactéria Ralstonia solanacearum, a produtividade do tomateiro é baixa, o que desestimula a produção local. Mais de 99% dos tomates consumidos são importados de outras regiões, chegando ao valor aproximando de R$12 milhões em 1997. Este trabalho faz parte de um programa de melhoramento genético de tomateiro na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA). O clone denominado 'Pará Belo' possui as características de alta tolerância à murchadeira causada por R. solanacearum; produtividade por planta superior a 7,0 kg, ou 19 kg/m² de canteiro; frutos com peso de 200 a 400 g, tipo caqui, dependendo da intensidade de desbaste; fruto tipo longa vida com durabilidade pós-colheita de 30 dias sob condições ambientais locais; bom sabor de polpa, com até 5,2(0) Brix nos frutos vermelhos; frutos resistentes à rachadura sob chuvas pesadas; alto vigor da planta com folhagem resistente às doenças comuns e alta capacidade de emitir hastes laterais; facilidade de enraizamento para formação de mudas na propagação vegetativa. |
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