Resíduos de agrotóxicos em pepinos para conserva in natura e industrializados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000100126 |
Resumo: | Resumo: O pepino está entre as culturas abrangidas pelo programa do governo brasileiro que monitora a qualidade dos alimentos no mercado varejista quanto à presença de resíduos de agrotóxicos e afins. As amostras avaliadas pelo programa contemplam apenas pepino tipo salada, não incluindo amostras resultantes do processamento industrial para consumo em forma de picles. Este trabalho teve como objetivo realizar análise de resíduos de agrotóxicos em amostras de pepinos para conserva in natura e industrializados, a fim de verificar sua conformidade com a legislação. As amostras de pepino foram coletadas em 18 de novembro de 2013 em cinco municípios do Alto Vale do Itajaí, sob coordenação da Epagri, Estação Experimental de Ituporanga, SC. Foram coletadas sete amostras: três amostras de pepinos in natura (uma em lavoura cultivada sem uso de agrotóxicos na área experimental da Epagri e duas em lavouras de produtores convencionais); quatro amostras de pepinos industrializados (uma amostra de pepino orgânico e três amostras de pepino convencional). A identificação dos resíduos de agrotóxicos foi feita utilizando-se o método analítico de multirresíduos ou metodologias específicas, utilizadas pelos laboratórios de saúde pública. As determinações analíticas indicaram a presença de cinco princípios ativos não autorizados para o pepino, quais sejam carbendazim, fluopicolida, propaclor e propamocarbe e concentrações de tiametoxam acima do limite máximo permitido para a cultura. Imidacloprido, outro princípio ativo encontrado nos frutos, estava em situação regular. Os resíduos de agrotóxicos foram encontrados apenas nas amostras de frutos de pepineiros cultivados em manejo convencional, tanto para o produto in natura quanto industrializado. Os resultados sugerem que o aperfeiçoamento de sistemas produtivos sustentáveis e com remuneração mais vantajosa aos produtores, aliado a estratégias para ampliar o consumo de alimentos saudáveis, devem ser fomentados na cadeia produtiva |
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Resíduos de agrotóxicos em pepinos para conserva in natura e industrializadosCucumis sativuscarbendazimfluopicolidapropaclorpropamocarbetiametoxam.Resumo: O pepino está entre as culturas abrangidas pelo programa do governo brasileiro que monitora a qualidade dos alimentos no mercado varejista quanto à presença de resíduos de agrotóxicos e afins. As amostras avaliadas pelo programa contemplam apenas pepino tipo salada, não incluindo amostras resultantes do processamento industrial para consumo em forma de picles. Este trabalho teve como objetivo realizar análise de resíduos de agrotóxicos em amostras de pepinos para conserva in natura e industrializados, a fim de verificar sua conformidade com a legislação. As amostras de pepino foram coletadas em 18 de novembro de 2013 em cinco municípios do Alto Vale do Itajaí, sob coordenação da Epagri, Estação Experimental de Ituporanga, SC. Foram coletadas sete amostras: três amostras de pepinos in natura (uma em lavoura cultivada sem uso de agrotóxicos na área experimental da Epagri e duas em lavouras de produtores convencionais); quatro amostras de pepinos industrializados (uma amostra de pepino orgânico e três amostras de pepino convencional). A identificação dos resíduos de agrotóxicos foi feita utilizando-se o método analítico de multirresíduos ou metodologias específicas, utilizadas pelos laboratórios de saúde pública. As determinações analíticas indicaram a presença de cinco princípios ativos não autorizados para o pepino, quais sejam carbendazim, fluopicolida, propaclor e propamocarbe e concentrações de tiametoxam acima do limite máximo permitido para a cultura. Imidacloprido, outro princípio ativo encontrado nos frutos, estava em situação regular. Os resíduos de agrotóxicos foram encontrados apenas nas amostras de frutos de pepineiros cultivados em manejo convencional, tanto para o produto in natura quanto industrializado. Os resultados sugerem que o aperfeiçoamento de sistemas produtivos sustentáveis e com remuneração mais vantajosa aos produtores, aliado a estratégias para ampliar o consumo de alimentos saudáveis, devem ser fomentados na cadeia produtivaAssociação Brasileira de Horticultura2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000100126Horticultura Brasileira v.34 n.1 2016reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-053620160000100019info:eu-repo/semantics/openAccessVieira Neto,JoãoGonçalves,Paulo Antônio de Souzapor2016-04-04T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362016000100126Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2016-04-04T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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