Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Ronaldo P.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Carmo,Margarida Goréte F. do, Parraga,Mário S., Macagnan,Dirceu, Lopes,Clarindo Aldo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362004000200014
Resumo: Visando confirmar o agente etiológico da 'mancha-parda' e avaliar diferentes cultivares de mandioca quanto à resistência a doença e às características agronômicas e nutricionais no estado do Rio de Janeiro, realizaram-se dois ensaios em condições de campo, na UFRRJ. No primeiro, de fevereiro de 1997 a junho de 1998, avaliaram-se seis cultivares (Amarelinha, Marcos OP, IAC-264, Baiana, Mantiqueira e Sonora). No segundo, de janeiro a agosto de 1999, avaliaram-se as mesmas cultivares mais a 'Saracura' e Rosada de SC. Em ambos ensaios utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três repetições. A intensidade de doença, originada a partir de infecção natural, foi quantificada a cada sete e 15 dias, e por ocasião da colheita, quando se estimaram a severidade e a incidência de folhas lesionadas, taxa de desfolha e número de folhas lesionadas. Com os dados de severidade e de incidência, construíram-se curvas e calcularam-se os valores da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), para as estimativas da severidade da doença e da incidência de folhas infectadas, respectivamente. Houve diferença entre as cultivares quanto à resistência à mancha parda da folha, causada por Cercosporidium henningsii. A 'Amarelinha' foi a mais suscetível e 'Baiana' e 'Sonora' as mais resistentes. Não houve, em geral, diferença significativa entre as cultivares quanto à produtividade e características das raízes, com destaque porém, para a cultivar Amarelinha que apresentou raízes mais uniformes e com maior peso médio. Houve correlação negativa e significativa entre a severidade da doença, expressa pelos valores da AACPD e número e peso das raízes.
id ABH-1_e8fd79645c0812e5bf40fea840403622
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-05362004000200014
network_acronym_str ABH-1
network_name_str Horticultura Brasileira
repository_id_str
spelling Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folhaCercosporidium henningsiiManihot esculentaresistênciaepidemiologiaVisando confirmar o agente etiológico da 'mancha-parda' e avaliar diferentes cultivares de mandioca quanto à resistência a doença e às características agronômicas e nutricionais no estado do Rio de Janeiro, realizaram-se dois ensaios em condições de campo, na UFRRJ. No primeiro, de fevereiro de 1997 a junho de 1998, avaliaram-se seis cultivares (Amarelinha, Marcos OP, IAC-264, Baiana, Mantiqueira e Sonora). No segundo, de janeiro a agosto de 1999, avaliaram-se as mesmas cultivares mais a 'Saracura' e Rosada de SC. Em ambos ensaios utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três repetições. A intensidade de doença, originada a partir de infecção natural, foi quantificada a cada sete e 15 dias, e por ocasião da colheita, quando se estimaram a severidade e a incidência de folhas lesionadas, taxa de desfolha e número de folhas lesionadas. Com os dados de severidade e de incidência, construíram-se curvas e calcularam-se os valores da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), para as estimativas da severidade da doença e da incidência de folhas infectadas, respectivamente. Houve diferença entre as cultivares quanto à resistência à mancha parda da folha, causada por Cercosporidium henningsii. A 'Amarelinha' foi a mais suscetível e 'Baiana' e 'Sonora' as mais resistentes. Não houve, em geral, diferença significativa entre as cultivares quanto à produtividade e características das raízes, com destaque porém, para a cultivar Amarelinha que apresentou raízes mais uniformes e com maior peso médio. Houve correlação negativa e significativa entre a severidade da doença, expressa pelos valores da AACPD e número e peso das raízes.Associação Brasileira de Horticultura2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362004000200014Horticultura Brasileira v.22 n.2 2004reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362004000200014info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Ronaldo P.Carmo,Margarida Goréte F. doParraga,Mário S.Macagnan,DirceuLopes,Clarindo Aldopor2004-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362004000200014Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2004-08-10T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
title Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
spellingShingle Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
Santos,Ronaldo P.
Cercosporidium henningsii
Manihot esculenta
resistência
epidemiologia
title_short Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
title_full Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
title_fullStr Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
title_full_unstemmed Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
title_sort Avaliação de cultivares de mandioca, para consumo in natura, quanto à resistência à mancha parda da folha
author Santos,Ronaldo P.
author_facet Santos,Ronaldo P.
Carmo,Margarida Goréte F. do
Parraga,Mário S.
Macagnan,Dirceu
Lopes,Clarindo Aldo
author_role author
author2 Carmo,Margarida Goréte F. do
Parraga,Mário S.
Macagnan,Dirceu
Lopes,Clarindo Aldo
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos,Ronaldo P.
Carmo,Margarida Goréte F. do
Parraga,Mário S.
Macagnan,Dirceu
Lopes,Clarindo Aldo
dc.subject.por.fl_str_mv Cercosporidium henningsii
Manihot esculenta
resistência
epidemiologia
topic Cercosporidium henningsii
Manihot esculenta
resistência
epidemiologia
description Visando confirmar o agente etiológico da 'mancha-parda' e avaliar diferentes cultivares de mandioca quanto à resistência a doença e às características agronômicas e nutricionais no estado do Rio de Janeiro, realizaram-se dois ensaios em condições de campo, na UFRRJ. No primeiro, de fevereiro de 1997 a junho de 1998, avaliaram-se seis cultivares (Amarelinha, Marcos OP, IAC-264, Baiana, Mantiqueira e Sonora). No segundo, de janeiro a agosto de 1999, avaliaram-se as mesmas cultivares mais a 'Saracura' e Rosada de SC. Em ambos ensaios utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três repetições. A intensidade de doença, originada a partir de infecção natural, foi quantificada a cada sete e 15 dias, e por ocasião da colheita, quando se estimaram a severidade e a incidência de folhas lesionadas, taxa de desfolha e número de folhas lesionadas. Com os dados de severidade e de incidência, construíram-se curvas e calcularam-se os valores da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), para as estimativas da severidade da doença e da incidência de folhas infectadas, respectivamente. Houve diferença entre as cultivares quanto à resistência à mancha parda da folha, causada por Cercosporidium henningsii. A 'Amarelinha' foi a mais suscetível e 'Baiana' e 'Sonora' as mais resistentes. Não houve, em geral, diferença significativa entre as cultivares quanto à produtividade e características das raízes, com destaque porém, para a cultivar Amarelinha que apresentou raízes mais uniformes e com maior peso médio. Houve correlação negativa e significativa entre a severidade da doença, expressa pelos valores da AACPD e número e peso das raízes.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362004000200014
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362004000200014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-05362004000200014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
dc.source.none.fl_str_mv Horticultura Brasileira v.22 n.2 2004
reponame:Horticultura Brasileira
instname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
instacron:ABH
instname_str Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
instacron_str ABH
institution ABH
reponame_str Horticultura Brasileira
collection Horticultura Brasileira
repository.name.fl_str_mv Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
repository.mail.fl_str_mv ||hortbras@gmail.com
_version_ 1754213077806481408