Prevalência de adultos infectados por Leishmania leishmania chagasi entre doadores de sangue do Hemocentro Regional de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000500013 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi estudar a prevalência de adultos infectados por L. L. chagasi entre doadores de sangue do Hemocentro Regional de Montes Claros/MG .Realizou-se estudo epidemiológico, transversal e quantitativo, no período de 16/09/08 a 13/11/08. Participaram da pesquisa 421 doadores aptos na triagem clínica, sendo realizada imunofluorescência indireta para L.L.chagasi. Aqueles que apresentaram resultados positivos foram submetidos ao teste rápido antígeno-específico para Leishmania donovani. A análise das variáveis gênero, faixa etária, procedência, número de doações, resultados sorológicos para leishmaniose e chagas, foi realizada pelos testes estatísticos qui-quadrado (x2), x2 com tendência linear e teste Fisher. Foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). O perfil da amostra foi semelhante ao perfil geral dos doadores. Os participantes, em sua maioria procedentes da zona urbana (92,7%), residentes em Montes Claros (67,9%), homens (61,3%), com faixa etária de 18 a 29 anos. Em relação aos resultados sorológicos, 23 (5,5%) apresentaram positividade para imunofluorescência indireta e nenhum destes foi positivo no teste rápido. Ao comparar os resultados da imunofluorescência para leishmaniose e a sorologia Elisa chagas, dois foram positivos para ambos os testes, sendo demonstrada correlação estatística significante (p=0,003). Porém, 21 foram positivos para leishmaniose e negativos para chagas. Os resultados permitiram conhecer a prevalência da infecção por L. l. chagasi em indivíduos assintomáticos, adultos, doadores de sangue do Hemocentro Regional de Montes Claros/MG e apontam para a necessidade de maiores estudos quanto ao possível risco de transmissão transfusional da doença. |
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Prevalência de adultos infectados por Leishmania leishmania chagasi entre doadores de sangue do Hemocentro Regional de Montes Claros, Minas Gerais, BrasilLeishmaniose visceraldoadores de sangueassintomáticosO objetivo deste trabalho foi estudar a prevalência de adultos infectados por L. L. chagasi entre doadores de sangue do Hemocentro Regional de Montes Claros/MG .Realizou-se estudo epidemiológico, transversal e quantitativo, no período de 16/09/08 a 13/11/08. Participaram da pesquisa 421 doadores aptos na triagem clínica, sendo realizada imunofluorescência indireta para L.L.chagasi. Aqueles que apresentaram resultados positivos foram submetidos ao teste rápido antígeno-específico para Leishmania donovani. A análise das variáveis gênero, faixa etária, procedência, número de doações, resultados sorológicos para leishmaniose e chagas, foi realizada pelos testes estatísticos qui-quadrado (x2), x2 com tendência linear e teste Fisher. Foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). O perfil da amostra foi semelhante ao perfil geral dos doadores. Os participantes, em sua maioria procedentes da zona urbana (92,7%), residentes em Montes Claros (67,9%), homens (61,3%), com faixa etária de 18 a 29 anos. Em relação aos resultados sorológicos, 23 (5,5%) apresentaram positividade para imunofluorescência indireta e nenhum destes foi positivo no teste rápido. Ao comparar os resultados da imunofluorescência para leishmaniose e a sorologia Elisa chagas, dois foram positivos para ambos os testes, sendo demonstrada correlação estatística significante (p=0,003). Porém, 21 foram positivos para leishmaniose e negativos para chagas. Os resultados permitiram conhecer a prevalência da infecção por L. l. chagasi em indivíduos assintomáticos, adultos, doadores de sangue do Hemocentro Regional de Montes Claros/MG e apontam para a necessidade de maiores estudos quanto ao possível risco de transmissão transfusional da doença.Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000500013Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia v.31 n.5 2009reponame:Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online)instname:Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHHTC)instacron:ABHHTC10.1590/S1516-84842009005000073info:eu-repo/semantics/openAccessUrias,Elaine V. R.Carvalho,Silvio F. G.Oliveira,Cláudia L.Carvalho,Maria de Lourdes M.Teles,Leandro F.Rodrigues,Murilo C.Maia,Caroline N.por2009-12-16T00:00:00Zoai:scielo:S1516-84842009000500013Revistahttp://www.rbhh.org/pt/archivo/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbhh@terra.com.br||secretaria@rbhh.org1806-08701516-8484opendoar:2009-12-16T00:00Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) - Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHHTC)false |
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