Prevalência de infecção chagásica em doadores de sangue no estado de Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo,Adriene S.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Lorena,Virginia M. B., Moraes,Andréa B., Pinto,Maria Betânia A., Leão,Silvana C., Soares,Ana Karine A., Gadelha,Maria de Fátima S., Gomes,Yara M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000200006
Resumo: A doença de Chagas é uma infecção sistêmica de evolução crônica cujo agente etiológico é o parasita Trypanosoma cruzi. O último relato encontrado sobre a soroprevalência da doença em doadores de sangue realizado na capital pernambucana, Recife, data de 1970, onde foi encontrada uma prevalência de 4,4% em doadores de um hospital local. Devido à falta de informações divulgadas sobre a infecção por T. cruzi e sendo Pernambuco uma região endêmica para esta enfermidade, o presente estudo se propôs a analisar o perfil dos doadores de sangue do Hemocentro de Pernambuco (Hemope), que apresentaram reatividade para doença de Chagas, no período de 2002 a 2007. O perfil dos doadores inaptos foi avaliado de acordo com gênero, idade e procedência segundo as mesorregiões de Pernambuco. Foi encontrada uma prevalência de 0,17% para doença de Chagas e 6,89% das bolsas descartadas deveram-se a essa reatividade. Em relação ao gênero dos doadores, foi significativamente maior a contribuição dos homens (p<0,0001). A faixa etária de 18-30 anos apresentou menor quantidade de sorologias reativas (20,21%). Foi verificado também que, na Região Metropolitana do Recife, a quantidade de reações inconclusivas foi estatisticamente maior que a quantidade de sorologias reagentes (p=0,0440). Desta forma, estudos epidemiológicos fornecem dados importantes no sentido de se avaliar diretamente o risco de transmissão de uma doença por transfusão sanguínea e permitem que também em regiões endêmicas se avalie a eficácia das medidas para o controle vetorial.
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