Determinação da acurácia do método qualitativo da medida da atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000400011 |
Resumo: | A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é um problema de saúde pública que afeta aproximadamente 400 milhões de pessoas no mundo. No mercado, existem vários métodos que medem a atividade da G6PD. Os objetivos deste estudo foram determinar a acurácia do método de Brewer frente a um padrão de referência e estimar a prevalência de deficiência de G6PD na amostra. Foi realizado um estudo transversal de grupo de pacientes internados no HCPA com icterícia a esclarecer, no período de junho de 2004 a maio de 2005. Amostras foram processadas pelo método de Brewer e pelo método de Normalização da Hemoglobina, o qual foi usado como padrão ouro. Foi analisado para atividade da G6PD um total de 173 pacientes. A idade variou de 1 dia a 82 anos, sendo que 66% da amostra possuía até 15 dias de vida. A atividade média e o desvio padrão da G6PD na amostra analisada foi de 17.67± 5,66 U/gHb. A freqüência estimada, pelo padrão ouro, da deficiência de G6PD, foi de 13 (7,7%) pacientes com deficiência parcial ou total, e pelo método de Brewer foi de 14 (8,67%). A sensibilidade do método de Brewer comparada com o método quantitativo da Normalização da Hemoglobina foi de 92,8% e a especificidade foi de 98,7%. A deficiência de G6PD é prevalente em nosso meio. Testes de baixo custo, tais como o teste de Brewer, podem ser utilizados como testes de triagem desta deficiência, principalmente no monitoramento de recém-nascidos que estão sob o risco de desenvolver icterícia neonatal. |
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