Transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas como tratamento do mieloma múltiplo: experiência da Unidade de Transplante de Medula Óssea da Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pallotta,Ronald
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Lima,Denize F., Cal,Flávia, Silva,Rafael M. A., Frempong,Rosana F., Cerqueira,Tais, Pinto,Thiago B., Espirito Santo,Thyago M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000200012
Resumo: O mieloma múltiplo (MM) é uma doença maligna de células plasmáticas incurável. O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) faz parte da estratégia terapêutica para a maioria dos pacientes. Devido à distribuição heterogênea dos centros de transplante no nosso país, os autores têm por objetivo descrever a experiência de um centro nordestino no tratamento desta entidade. De fevereiro de 2000 a dezembro de 2005 foram realizados e analisados de maneira prospectiva 21 TCTH autólogos para pacientes com MM no Hospital Português da Bahia. Epidemiologicamente houve predomínio do sexo feminino (1,6:1) e uma predominância de caucasianos (61,9%). A mediana de idade ao diagnóstico foi de 58 anos, sendo a maioria secretores de IgG (71,4%) que se apresentavam com estágio clínico IIIA (90,5%). A indicação para o procedimento foi a consolidação da remissão (RC) obtida inicialmente pela quimioterapia (52,4%) ou o resgate de uma doença refratária (47,6%). A taxa de sobrevida global (SG) foi de 74,7%, a taxa de sobrevida livre de doença (SLD) foi de 61,9% e a taxa de mortalidade (TM) foi de 5% nos primeiros cem dias. Quando avaliamos os pacientes transplantados em relação à fase da doença no momento do procedimento, observamos que aqueles transplantados em RC tiveram SG e SLD superiores àqueles não transplantados em RC (90,9% vs 64% e 68,2% vs 56%). Embora com uma epidemiologia peculiar, os resultados se mostraram semelhantes aos da literatura mundial, reforçando o fato de que o TCTH autólogo é fundamental na estratégia terapêutica contra o MM e está disponível no nordeste brasileiro.
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