Nódulos linfóides medulares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842003000200003 |
Resumo: | A biópsia de medula óssea é parte integrante do estadiamento e seguimento de pacientes com doenças hematológicas. Nódulos linfóides são um achado comum, usualmente observados em associação com doenças inflamatórias crônicas, infecção, hemólise, síndromes mieloproliferativas e doenças auto-imunes. São, em geral, considerados reacionais. Sendo a medula óssea o sítio extranodal mais comumente envolvido nos linfomas foliculares, o diagnóstico diferencial mais importante é a infiltração medular por doença linfoproliferativa. Do ponto de vista prático, os infiltrados linfóides são, em geral, facilmente distinguíveis ao estudo histológico. Agregados reacionais são pequenos, têm bordas delimitadas, são compostos por uma população celular heterogênea e têm localização central. Nódulos malignos infiltram a medula óssea na região paratrabecular e são compostos por células clivadas. A análise imunofenotípica, utilizando um painel de anticorpos monoclonais, é capaz de definir a linhagem celular, subpopulação e estágio de diferenciação da população neoplásica, contribuindo para a confirmação do diagnóstico. Nos casos controversos, a análise molecular da proliferação linfóide pode ser útil. A monoclonalidade pode ser demonstrada pela restrição de cadeias leves ou através do rearranjo do DNA da cadeia pesada das imunoglobulinas. Idealmente, os resultados da análise molecular devem ser interpretados em conjunto com a análise morfológica e imunofenotípica. A morfologia continua sendo o padrão-ouro na avaliação da infiltração medular por linfoma folicular e as análises imunofenotípica e molecular devem ser consideradas complementares. |
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