Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842006000400010 |
Resumo: | Anti-soros monoclonais anti-D IgG e IgM têm sido produzidos para substituir os policlonais na determinação do antígeno D. No entanto, pouco se conhece a respeito da utilização destes reagentes na detecção dos antígenos RhD fraco e RhD parcial. Estudos moleculares e sorológicos que possam esclarecer a expressão do antígeno D são importantes para a seleção adequada dos reagentes anti-D utilizados na fenotipagem RhD. Foram analisados anti-soros anti-D monoclonais IgG e IgM quanto à capacidade de detecção dos antígenos D fraco de alta e baixa densidade antigênica e dos antígenos D parciais que reagem como D fraco em 56 amostras de sangue caracterizadas como D fraco. O anti-D IgM foi analisado pela reatividade de aglutinação à temperatura ambiente enquanto o anti-D IgG foi analisado pela reatividade pelo teste da antiglobulina humana. Os tipos de D fraco foram caracterizados molecularmente, e a densidade antigênica dos antígenos RhD identificados foi determinada por citometria de fluxo. Todas as amostras que continham os tipos de D fracos mais freqüentes (DF1, DF3 e DF4) foram detectadas à temperatura ambiente (TA) com anti-D IgM enquanto as amostras DF2 e D parcial foram detectadas com anti-D IgG reativo pelo teste da antiglobulina humana (AGH). Nossos resultados demonstram que o anti-D IgM não detecta antígenos D parciais reativos como D fraco e antígenos D fraco de baixa densidade antigênica e, portanto, pode ser utilizado na rotina de pacientes. O anti-D IgG detecta a maioria dos tipos de D fraco e associações D fraco parcial e deve ser utilizado na rotina de doadores. |
id |
ABHHTC-1_d8c4dd0be23986e7e92695331da15785 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1516-84842006000400010 |
network_acronym_str |
ABHHTC-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcialReagentes anti-DD fracoD parcialsistema RhRhDRHDAnti-soros monoclonais anti-D IgG e IgM têm sido produzidos para substituir os policlonais na determinação do antígeno D. No entanto, pouco se conhece a respeito da utilização destes reagentes na detecção dos antígenos RhD fraco e RhD parcial. Estudos moleculares e sorológicos que possam esclarecer a expressão do antígeno D são importantes para a seleção adequada dos reagentes anti-D utilizados na fenotipagem RhD. Foram analisados anti-soros anti-D monoclonais IgG e IgM quanto à capacidade de detecção dos antígenos D fraco de alta e baixa densidade antigênica e dos antígenos D parciais que reagem como D fraco em 56 amostras de sangue caracterizadas como D fraco. O anti-D IgM foi analisado pela reatividade de aglutinação à temperatura ambiente enquanto o anti-D IgG foi analisado pela reatividade pelo teste da antiglobulina humana. Os tipos de D fraco foram caracterizados molecularmente, e a densidade antigênica dos antígenos RhD identificados foi determinada por citometria de fluxo. Todas as amostras que continham os tipos de D fracos mais freqüentes (DF1, DF3 e DF4) foram detectadas à temperatura ambiente (TA) com anti-D IgM enquanto as amostras DF2 e D parcial foram detectadas com anti-D IgG reativo pelo teste da antiglobulina humana (AGH). Nossos resultados demonstram que o anti-D IgM não detecta antígenos D parciais reativos como D fraco e antígenos D fraco de baixa densidade antigênica e, portanto, pode ser utilizado na rotina de pacientes. O anti-D IgG detecta a maioria dos tipos de D fraco e associações D fraco parcial e deve ser utilizado na rotina de doadores.Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842006000400010Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia v.28 n.4 2006reponame:Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online)instname:Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHHTC)instacron:ABHHTC10.1590/S1516-84842006000400010info:eu-repo/semantics/openAccessBarros,ClaytonOtta,MárciaWakim,Valeria L.Zaqueroni,MárciaBaleotti Júnior,WilsonCastilho,Lilianpor2007-07-12T00:00:00Zoai:scielo:S1516-84842006000400010Revistahttp://www.rbhh.org/pt/archivo/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbhh@terra.com.br||secretaria@rbhh.org1806-08701516-8484opendoar:2007-07-12T00:00Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) - Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHHTC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial |
title |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial |
spellingShingle |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial Barros,Clayton Reagentes anti-D D fraco D parcial sistema Rh RhD RHD |
title_short |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial |
title_full |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial |
title_fullStr |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial |
title_full_unstemmed |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial |
title_sort |
Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial |
author |
Barros,Clayton |
author_facet |
Barros,Clayton Otta,Márcia Wakim,Valeria L. Zaqueroni,Márcia Baleotti Júnior,Wilson Castilho,Lilian |
author_role |
author |
author2 |
Otta,Márcia Wakim,Valeria L. Zaqueroni,Márcia Baleotti Júnior,Wilson Castilho,Lilian |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barros,Clayton Otta,Márcia Wakim,Valeria L. Zaqueroni,Márcia Baleotti Júnior,Wilson Castilho,Lilian |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Reagentes anti-D D fraco D parcial sistema Rh RhD RHD |
topic |
Reagentes anti-D D fraco D parcial sistema Rh RhD RHD |
description |
Anti-soros monoclonais anti-D IgG e IgM têm sido produzidos para substituir os policlonais na determinação do antígeno D. No entanto, pouco se conhece a respeito da utilização destes reagentes na detecção dos antígenos RhD fraco e RhD parcial. Estudos moleculares e sorológicos que possam esclarecer a expressão do antígeno D são importantes para a seleção adequada dos reagentes anti-D utilizados na fenotipagem RhD. Foram analisados anti-soros anti-D monoclonais IgG e IgM quanto à capacidade de detecção dos antígenos D fraco de alta e baixa densidade antigênica e dos antígenos D parciais que reagem como D fraco em 56 amostras de sangue caracterizadas como D fraco. O anti-D IgM foi analisado pela reatividade de aglutinação à temperatura ambiente enquanto o anti-D IgG foi analisado pela reatividade pelo teste da antiglobulina humana. Os tipos de D fraco foram caracterizados molecularmente, e a densidade antigênica dos antígenos RhD identificados foi determinada por citometria de fluxo. Todas as amostras que continham os tipos de D fracos mais freqüentes (DF1, DF3 e DF4) foram detectadas à temperatura ambiente (TA) com anti-D IgM enquanto as amostras DF2 e D parcial foram detectadas com anti-D IgG reativo pelo teste da antiglobulina humana (AGH). Nossos resultados demonstram que o anti-D IgM não detecta antígenos D parciais reativos como D fraco e antígenos D fraco de baixa densidade antigênica e, portanto, pode ser utilizado na rotina de pacientes. O anti-D IgG detecta a maioria dos tipos de D fraco e associações D fraco parcial e deve ser utilizado na rotina de doadores. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842006000400010 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842006000400010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1516-84842006000400010 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia v.28 n.4 2006 reponame:Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) instname:Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHHTC) instacron:ABHHTC |
instname_str |
Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHHTC) |
instacron_str |
ABHHTC |
institution |
ABHHTC |
reponame_str |
Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
collection |
Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) - Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHHTC) |
repository.mail.fl_str_mv |
sbhh@terra.com.br||secretaria@rbhh.org |
_version_ |
1754213108329480192 |