A utilidade da citologia por punção com agulha fina aliada a imunofenotipagem no diagnóstico dos linfomas não-Hodgkin
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842005000100006 |
Resumo: | A classificação para linfomas não-Hodgkin (LNH) proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a importância do imunofenótipo para o diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da citologia combinada a citometria de fluxo para o diagnóstico de LNH, utilizando um painel de anticorpos monoclonais e estudo do ciclo celular. O material foi obtido através de aspiração de linfonodos por agulha fina de 78 pacientes. O painel de anticorpos monoclonais para análise em citometria de fluxo foi o seguinte: CD19/CD10, CD20/CD5, CD23, CD38/CD7, CD3/CD4, CD3/CD8, kappa/lambda. O diagnóstico final foi confirmado pela histologia convencional, considerada gold standard. Em 85% dos casos a citologia associada a imunofenotipagem e porcentagem de células em fase S permitiram um diagnóstico correto. Nos demais casos foi possível diferenciar linfomas B ou T e estimar grau de agressividade. O painel, embora pequeno, foi suficiente exceto para os anaplásicos e subclassificação dos linfomas T. Nestes casos, a morfologia foi mais importante que imunofenótipo, sendo este seguro apenas para linfomas linfoblásticos. A fração de fase S mostrou-se importante para diferenciar linfomas indolentes e de alto grau. Concluímos que esta técnica é uma boa alternativa para o diagnóstico de linfomas não-Hodgkin. Permite um diagnóstico rápido, menos invasivo, podendo ser repetida quando necessário, agilizando o tratamento. |
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