Ressincronização cardíaca e terapia celular: existe terapia associativa?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Greco,Oswaldo T.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Greco,Rafael L., Abreu,Ana C., Jacob,José Luiz B., Ardito,Roberto V., Takeda,Roberto T., Parro Junior,Adelino, Sallis,Fernando V., Lago,Mario R., Ruiz,Milton A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000700015
Resumo: Nos últimos anos, a terapia de ressincronização cardíaca tem sido uma conduta bem definida para pacientes com insuficiência cardíaca (IC), classe funcional III ou IV, que não tiveram resposta à otimização terapêutica. Estudos já mostraram esta eficácia, mas um grupo bem definido de miocardiopatias dilatadas com áreas de fibrose não tem tido o mesmo sucesso (30%-40%). Por isto decidimos associar a estes pacientes o implante de células-tronco. A partir de 04/2005 iniciamos estes implantes em pacientes (pcs.) com IC, classe funcional III/IV, otmizados e fração de ejeção <35% com dissincronia ventricular. Total de 25 pacientes (16 homens), idade entre 30-80anos (média de 58) e 44% de etiologia chagásica (11 pcs). Ressincronização e terapia celular foram por via epicárdica (12 pcs) e endocárdica (13 pcs) e a seleção celular pela filtração por Ficoll e 3.0x10(8) de células infundidas CD34 + (5,0 x 10(6)) e CD 133 + (2,5 x 10(6)). Após 24 meses de evolução observamos que 84,8% destes pcs permaneceram vivos e a mortalidade (15,2%) não estava relacionada ao procedimento. A sobrevida dos portadores de marcapasso foi maior (52,4%) e os chagásicos tiveram uma pior sobrevida, mas com teste de long-rank de 0,218 e 0,626, respectivamente. Nos casos de pcs com ressincronizador isoladamente, os resultados não parecem ser tão bons,e nós optamos pela associação de células-tronco como uma alternativa segura e adequada para estes graves pcs com insuficiência cardíaca e miocardiopatia dilatada.
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