Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Blay Neto,Bernardo
Data de Publicação: 1959
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000300004
Resumo: São estudados os mecanismos psíquicos que se desenvolvem em agrupamentos humanos e a sua utilização para fins terapêuticos, sendo focalizado o fenômeno da interação como o dinamismo básico dessas reações. O autor compara a forma pela qual encara o grupo com as idéias de Bion, Moreno e Sullivan, encarando a hipótese de que os sentimentos de amor e hostilidade se manifestem em função do bom ou do mau funcionamento dos contactos primários que caracterizam a dependência. O autor comenta resultados que obteve usando o psicodrama, mediante o qual estudou reações emocionais de inveja, ódio, agressividade e amor. O autor analisa as técnicas de Slavson e Pratt baseando-se nos dinamismos inerentes ao grupo e refere os estudos de Beukemkamp para a compreensão do fenômeno transferenciai que, no grupo, tem características próprias. As diferenças entre a terapia de grupo e a individual são apontadas, sendo a contra-transferência considerada como elemento construtivo. Pensa o autor que o aspecto dramático vivenciado pelo grupo ou por um dos seus componentes tem alto valor, pois engloba a verbalização, os componentes emocionais e os componentes posturais. O tono emocional vivenciado pelo grupo é mais intenso e opressivo que o que é despertado na terapêutica individual, o que é explicável pela somação de efeitos provocada pela reação circular. Segundo o autor, a Psicoterapia de Grupo e a Psicoterapia Individual não se opõem, mas se completam.
id ABNEURO-1_13303299985444f5f81b7a8d48ff2331
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-282X1959000300004
network_acronym_str ABNEURO-1
network_name_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository_id_str
spelling Aspectos técnicos da psicoterapia de grupoSão estudados os mecanismos psíquicos que se desenvolvem em agrupamentos humanos e a sua utilização para fins terapêuticos, sendo focalizado o fenômeno da interação como o dinamismo básico dessas reações. O autor compara a forma pela qual encara o grupo com as idéias de Bion, Moreno e Sullivan, encarando a hipótese de que os sentimentos de amor e hostilidade se manifestem em função do bom ou do mau funcionamento dos contactos primários que caracterizam a dependência. O autor comenta resultados que obteve usando o psicodrama, mediante o qual estudou reações emocionais de inveja, ódio, agressividade e amor. O autor analisa as técnicas de Slavson e Pratt baseando-se nos dinamismos inerentes ao grupo e refere os estudos de Beukemkamp para a compreensão do fenômeno transferenciai que, no grupo, tem características próprias. As diferenças entre a terapia de grupo e a individual são apontadas, sendo a contra-transferência considerada como elemento construtivo. Pensa o autor que o aspecto dramático vivenciado pelo grupo ou por um dos seus componentes tem alto valor, pois engloba a verbalização, os componentes emocionais e os componentes posturais. O tono emocional vivenciado pelo grupo é mais intenso e opressivo que o que é despertado na terapêutica individual, o que é explicável pela somação de efeitos provocada pela reação circular. Segundo o autor, a Psicoterapia de Grupo e a Psicoterapia Individual não se opõem, mas se completam.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1959-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000300004Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.17 n.3 1959reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1959000300004info:eu-repo/semantics/openAccessBlay Neto,Bernardopor2013-12-10T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1959000300004Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-12-10T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
title Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
spellingShingle Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
Blay Neto,Bernardo
title_short Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
title_full Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
title_fullStr Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
title_full_unstemmed Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
title_sort Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
author Blay Neto,Bernardo
author_facet Blay Neto,Bernardo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Blay Neto,Bernardo
description São estudados os mecanismos psíquicos que se desenvolvem em agrupamentos humanos e a sua utilização para fins terapêuticos, sendo focalizado o fenômeno da interação como o dinamismo básico dessas reações. O autor compara a forma pela qual encara o grupo com as idéias de Bion, Moreno e Sullivan, encarando a hipótese de que os sentimentos de amor e hostilidade se manifestem em função do bom ou do mau funcionamento dos contactos primários que caracterizam a dependência. O autor comenta resultados que obteve usando o psicodrama, mediante o qual estudou reações emocionais de inveja, ódio, agressividade e amor. O autor analisa as técnicas de Slavson e Pratt baseando-se nos dinamismos inerentes ao grupo e refere os estudos de Beukemkamp para a compreensão do fenômeno transferenciai que, no grupo, tem características próprias. As diferenças entre a terapia de grupo e a individual são apontadas, sendo a contra-transferência considerada como elemento construtivo. Pensa o autor que o aspecto dramático vivenciado pelo grupo ou por um dos seus componentes tem alto valor, pois engloba a verbalização, os componentes emocionais e os componentes posturais. O tono emocional vivenciado pelo grupo é mais intenso e opressivo que o que é despertado na terapêutica individual, o que é explicável pela somação de efeitos provocada pela reação circular. Segundo o autor, a Psicoterapia de Grupo e a Psicoterapia Individual não se opõem, mas se completam.
publishDate 1959
dc.date.none.fl_str_mv 1959-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000300004
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000300004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-282X1959000300004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.17 n.3 1959
reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
instname:Academia Brasileira de Neurologia
instacron:ABNEURO
instname_str Academia Brasileira de Neurologia
instacron_str ABNEURO
institution ABNEURO
reponame_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
collection Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia
repository.mail.fl_str_mv ||revista.arquivos@abneuro.org
_version_ 1754212742019940352