Proteinograma do líquido cefalorraqueano na lepra lepromatosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1963 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1963000300004 |
Resumo: | Foi estudado o proteinograma do LCR e o do sôro de 45 pacientes com lepra lepromatosa. A alteração principal encontrada no proteinograma do LCR foi o aumento do teor de y-globulina, verificado em cêrca de um têrço dos pacientes (14 casos). O aumento dessa globulina ocorreu de modo mais freqüente nos casos com taxa de proteínas totais maior. O aumento de y-globulina no LCR não guardava relações com o sexo ou a idade dos pacientes, nem com o tempo de evolução, embora não tivesse sido registrado entre os casos cuja doença evoluía há 5 anos ou menos. A análise do material apresentado sugere que o aumento do teor de y-globulina que pode ocorrer na lepra lepromatosa seja secundário ao aumento dessa globulina no sangue. Entre os dados favoráveis a essa hipótese são apresentados os fatos de: os aumentos observados no teor dessa fração terem sido discretos na maioria das vêzes (11 casos); de os aumentos dessa globulina no LCR terem ocorrido na maioria das vêzes em casos com aumento dessa globulina no sôro e o de terem ocorrido sem que se alterasse a relação LCR/sôro do teor dessa globulina na maioria dos casos. |
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Proteinograma do líquido cefalorraqueano na lepra lepromatosaFoi estudado o proteinograma do LCR e o do sôro de 45 pacientes com lepra lepromatosa. A alteração principal encontrada no proteinograma do LCR foi o aumento do teor de y-globulina, verificado em cêrca de um têrço dos pacientes (14 casos). O aumento dessa globulina ocorreu de modo mais freqüente nos casos com taxa de proteínas totais maior. O aumento de y-globulina no LCR não guardava relações com o sexo ou a idade dos pacientes, nem com o tempo de evolução, embora não tivesse sido registrado entre os casos cuja doença evoluía há 5 anos ou menos. A análise do material apresentado sugere que o aumento do teor de y-globulina que pode ocorrer na lepra lepromatosa seja secundário ao aumento dessa globulina no sangue. Entre os dados favoráveis a essa hipótese são apresentados os fatos de: os aumentos observados no teor dessa fração terem sido discretos na maioria das vêzes (11 casos); de os aumentos dessa globulina no LCR terem ocorrido na maioria das vêzes em casos com aumento dessa globulina no sôro e o de terem ocorrido sem que se alterasse a relação LCR/sôro do teor dessa globulina na maioria dos casos.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1963-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1963000300004Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.21 n.3 1963reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1963000300004info:eu-repo/semantics/openAccessBrotto,WilsonSpina-França,A.por2013-08-21T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1963000300004Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-08-21T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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