Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1978 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1978000100009 |
Resumo: | É relatado o caso de paciente epilético que, aos 16 anos de idade, ao fazer uso de difenilhidantoina, apresentou, já nos primeiros dias, sinais de intolerância, com sensação de formigamento das extremidades. Aos 36 anos voltou a fazer uso desse mesmo medicamento e apresentou sintomas de labirintite, tendo crises de tipo rotatório quando inclinava a cabeça para a esquerda ou a movia bruscamente. O tratamento específico para labirintite, orientado por otorrinolaringologista, foi ineficaz e o quadro clínico agravou-se progressivamente. Ao fim de seis meses seu exame psíquico revelava leve torpor, lentificação do raciocínio, incapacidade para o trabalho e depressão reativa, observando-se, do ponto de vista neurológico, discreto desvio da marcha para a esquerda e discreto aumento da base de sustentação. Além disto referia a existência de crises rotatórias e vômitos tão frequentes que nos últimos dois meses precisou ser hospitalizado algumas vezes, para ser hidratado. A suspensão da difenilhidantoina com manutenção exclusiva de fenobarbital (do qual também já vinha fazendo uso), determinou regressão rápida dos sintomas citados. Tal fato permitiu concluir que a labirintite foi provocada pelo uso da difenilhidantoina e deve ser incluida na extensa relação de efeitos colaterais provocados por essa droga. |
id |
ABNEURO-1_333c04295c5fbdeec283489c37fe0a93 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0004-282X1978000100009 |
network_acronym_str |
ABNEURO-1 |
network_name_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoinaÉ relatado o caso de paciente epilético que, aos 16 anos de idade, ao fazer uso de difenilhidantoina, apresentou, já nos primeiros dias, sinais de intolerância, com sensação de formigamento das extremidades. Aos 36 anos voltou a fazer uso desse mesmo medicamento e apresentou sintomas de labirintite, tendo crises de tipo rotatório quando inclinava a cabeça para a esquerda ou a movia bruscamente. O tratamento específico para labirintite, orientado por otorrinolaringologista, foi ineficaz e o quadro clínico agravou-se progressivamente. Ao fim de seis meses seu exame psíquico revelava leve torpor, lentificação do raciocínio, incapacidade para o trabalho e depressão reativa, observando-se, do ponto de vista neurológico, discreto desvio da marcha para a esquerda e discreto aumento da base de sustentação. Além disto referia a existência de crises rotatórias e vômitos tão frequentes que nos últimos dois meses precisou ser hospitalizado algumas vezes, para ser hidratado. A suspensão da difenilhidantoina com manutenção exclusiva de fenobarbital (do qual também já vinha fazendo uso), determinou regressão rápida dos sintomas citados. Tal fato permitiu concluir que a labirintite foi provocada pelo uso da difenilhidantoina e deve ser incluida na extensa relação de efeitos colaterais provocados por essa droga.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1978-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1978000100009Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.36 n.1 1978reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1978000100009info:eu-repo/semantics/openAccessMatarazzo,Eneida Baptistetepor2012-08-28T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1978000100009Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2012-08-28T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina |
title |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina |
spellingShingle |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina Matarazzo,Eneida Baptistete |
title_short |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina |
title_full |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina |
title_fullStr |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina |
title_full_unstemmed |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina |
title_sort |
Labirintite consequente ao uso de difenilhidantoina |
author |
Matarazzo,Eneida Baptistete |
author_facet |
Matarazzo,Eneida Baptistete |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Matarazzo,Eneida Baptistete |
description |
É relatado o caso de paciente epilético que, aos 16 anos de idade, ao fazer uso de difenilhidantoina, apresentou, já nos primeiros dias, sinais de intolerância, com sensação de formigamento das extremidades. Aos 36 anos voltou a fazer uso desse mesmo medicamento e apresentou sintomas de labirintite, tendo crises de tipo rotatório quando inclinava a cabeça para a esquerda ou a movia bruscamente. O tratamento específico para labirintite, orientado por otorrinolaringologista, foi ineficaz e o quadro clínico agravou-se progressivamente. Ao fim de seis meses seu exame psíquico revelava leve torpor, lentificação do raciocínio, incapacidade para o trabalho e depressão reativa, observando-se, do ponto de vista neurológico, discreto desvio da marcha para a esquerda e discreto aumento da base de sustentação. Além disto referia a existência de crises rotatórias e vômitos tão frequentes que nos últimos dois meses precisou ser hospitalizado algumas vezes, para ser hidratado. A suspensão da difenilhidantoina com manutenção exclusiva de fenobarbital (do qual também já vinha fazendo uso), determinou regressão rápida dos sintomas citados. Tal fato permitiu concluir que a labirintite foi provocada pelo uso da difenilhidantoina e deve ser incluida na extensa relação de efeitos colaterais provocados por essa droga. |
publishDate |
1978 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1978-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1978000100009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1978000100009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-282X1978000100009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.36 n.1 1978 reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) instname:Academia Brasileira de Neurologia instacron:ABNEURO |
instname_str |
Academia Brasileira de Neurologia |
instacron_str |
ABNEURO |
institution |
ABNEURO |
reponame_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
collection |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.arquivos@abneuro.org |
_version_ |
1754212744414887936 |