Medida da diferença artério-venosa de oxigênio na monitorização de pacientes com hemorragia subaracnóidea por aneurisma cerebral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Ronaldo Sérgio Santana
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Ramalho,Márcio Robertti, Viscardi,Renato Camargo, Motta,Luiz Augusto Casulari Roxo da, Carvalho,Márcio Vinhal de, Suzuki,Kunio, Mello,Paulo Andrade de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1997000100006
Resumo: A diferença artério-venosa de oxigênio (DAVO2), pelo fato de estar relacionada com o metabolismo cerebral, reflete alterações que ocorrem em determinadas situações patológicas, entre elas as causadas pela hemorragia subaracnóidea espontânea (HSAE). Com a finalidade de avaliar a relação entre alterações na DAVO2 com o quadro clínico e a evolução de pacientes com HSAE, devido à ruptura de aneurisma cerebral, este método foi utilizado em 30 pacientes portadores desta patologia, admitidos na Unidade de Neurocirurgia do HBDF. A HSAE foi confirmada por CT de crânio em 17 pacientes e por punção lombar em 13. Dezoito pacientes foram admitidos com Hunt &amp; Hess (H&H) I ou II, sete com H&H III e cinco com H&H IV ou V. A medida da DAVO2 baseou-se na equação de Fick e os resultados clínicos foram avaliados pela escala de seqüelas de Glasgow. Dezenove pacientes apresentaram DAVO2 normais (inicialmente e durante a evolução), sendo que três faleceram; cinco tiveram valores de DAVO2 sempre baixos e três faleceram; os restantes seis pacientes tiveram valores da DAVO2 sempre elevados e dois faleceram. Os pacientes com DAVO2 normais tiveram melhor evolução clínica e índice de mortalidade menor, quando comparados com os pacientes com valores anormais da DAVO2 (p<0,05). O diagnóstico de vasoespasmo foi feito, em sua maioria, pela avaliação clínica, sendo confirmado radiologicamente em oito pacientes, mas estes últimos tiveram DAVO2 normais. A medida isolada da DAVO2 não foi suficiente para o diagnóstico do vasoespasmo, porém refletiu alterações metabólicas precoces. Baseada nestes resultados, a DAVO2 pode ser usada como parâmetro importante na monitorização da evolução dos pacientes com HSAE.
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