A forma arterítica da neuropatia óptica isquêmica anterior: estudo de 25 casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1994000300010 |
Resumo: | O quadro clínico, laboratorial, campimétrico e angiofluoresceinográfico de 25 pacientes (40 olhos) com a forma arterítica da neuropatia óptica isquémica anterior (NOIA-A) foi estudada com a finalidade de definir o perfil da doença possibilitando seu diagnóstico diferencial com a forma não arterítica (NOIA-NA) e com outras doenças do nervo óptico. A NOIA-A ocorreu em pacientes entre 60 e 88 anos (média 74 anos), predominando no sexo feminino (64%). Em 15 pacientes o envolvimento foi bilateral, ocorrendo simultaneamente ou nas primeiras semanas após o acometimento inicial. Cefaléia e dor ocular foram os pródromos mais frequentes, enquanto todos os pacientes apresentavam, ao momento da perda visual, sintomas e sinais sistêmicos da arterite de células gigantes (ACG). Elevação da proteina C reativa, do fibrinogênio e da velocidade de hemossedimentação foram as alterações laboratoriais mais frequentemente encontradas. A acuidade visual, em geral, foi severamente acometida. As principais anormalidades fundoscópicas foram edema do disco óptico, usualmente pálido, com ou sem hemorrragias, e alterações retinianas. Exame do campo visual demonstrou uma variedade de defeitos, principalmente altitudinais inferiores enquanto a principal característica angiofluoresceinográfica observada foi o atraso setorial ou difuso do enchimento da coróide. |
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