Contribuição de reações de imunofluorescência no líquido cefalorraqueano ao estudo da neurocisticercose
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1981000300001 |
Resumo: | São revistos os principais elementos da síndrome do LCR na neurocisticercose bem como os conceitos imunobiológicos atuais da doença. Foram estudadas 1.577 amostras de LCR de 1.282 pacientes com afecções diversas do sistema nervoso divididos em 3 grupos: 1- 459 pacientes com LCR normal; 2- 600 pacientes com alterações do LCR mas com reações imunológicas não reagentes; 3- 233 pacientes divididos em 8 subgrupos que apresentavam uma ou mais das reações imunológicas reagente. Foi analisado o comportamento das reações imunofluorescência para sífilis, cisticercose e toxoplasmose. Na análise dos resultados foi concluído que a reação de imunofluorescência para cisticercose apresenta sensibilidade e especificidade semelhante as de fixação de complemento no LCR, no entanto não considerando os resultados de atraso de hemólise, na reação de fixação do complemento, a imunofluorescência para cisticercose mostra diferença significativa à semelhança do que ocorre quando comparada as reações para sífilis; a concordância entre os resultados positivos de reações de fixação de complemento e imunofluorescência no LCR contribui para maior segurança imunodiagnóstica, sendo particularmente útil naqueles casos em que ocorreram reações de fixação do complemento anticomplementares; a positividade da reação de imunofluorescência para cisticercose no LCR deve ser incorporada a síndrome do LCR na neurocisticercose e contribui de modo eficaz ao estudo imunobiológico da afecção. |
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