Uso de clorpromazina para tratamento de cefaléia no serviço de emergência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA,AGNALDO R. DA
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: MONZILLO,PAULO HÉLIO, SANVITO,WILSON LUIZ
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000400008
Resumo: Quatorze pacientes foram avaliados no serviço de emergência da Santa Casa de São Paulo devido a cefaléia aguda. Quatro pacientes tinham o diagnóstico de enxaqueca com aura e cinco o de enxaqueca sem aura. Quatro pacientes foram diagnosticados como portadores de cefaléia crônica diária com interparoxismos de enxaqueca. E finalmente um paciente tinha o diagnóstico de hemicrania paroxística crônica. Todos os pacientes receberam diagnóstico de acordo com os critérios da International Headache Society, para a cefaléia que motivou a procura do atendimento de emergência. A dose de clorpromazina usada foi 0,7 mg/Kg diluída em solução glicosada a 5% e a dose máxima nunca excedeu 50 mg. O tempo de administração nunca foi inferior a 60 minutos. Os resultados foram considerados excelentes em todos os casos. Alguns pacientes apresentaram efeitos colaterais, particularmente hipotensão ortostática, sempre moderada e transitória. Este estudo demonstra claramente que a clorpromazina (0,7 mg/Kg) é altamente eficaz para tratamento de episódios de cefaléia primária.
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