Meningite bacteriana neonatal: estudo prospectivo da evolução a longo prazo de 55 crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Krebs,Vera Lúcia Jornada
Data de Publicação: 1996
Outros Autores: Diniz,Edna Maria de Albuquerque, Vaz,Flávio Adolfo Costa, Dias,Maria Joaquina Marques, Takiguti,Clóvis, Ramos,José Lauro Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1996000100013
Resumo: Foram estudadas prospectivamente 55 crianças que apresentaram meningite bacteriana no período neonatal, com o objetivo da analisar a frequência e o tipo de sequelas neurológicas. Todas as crianças nasceram a termo, sendo 38 do sexo masculino e 17 do feminino; a idade de início da doença variou de 3 a 28 dias. Os principais agentes etiológicos foram as enterobactérias. O tempo médio de seguimento foi 5 anos. A frequência de sequelas neurológicas foi 67,3%, representadas principalmente pelo atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (58,2%), hidrocefalia (45,5%) e convulsões (34,5%). As alterações motoras graves ocorreram em 23,6% dos pacientes (tetraplegia, diplegia, hemiparesia e ataxia). As convulsões na fase aguda da doença e a cultura positiva do líquido cefalorraqueano estiveram associadas significativamente com a presença de sequelas. Na avaliação do desempenho escolar, realizada em 25 crianças, observaram-se dificuldades na aprendizagem em 48% dos casos, associadas significativamente à deficiência mental.
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