Valor da linha bimastóidea de Fischgold e Metzger para o diagnóstico radiológico da impressão basilar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1956 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1956000400002 |
Resumo: | No sentido de precisar os valores normais da distância entre o ápice da apófise odontóide do áxis e a linha bimastóidea de Fischgold e Metzger - índice valioso para o diagnóstico radiológico de impressão basilar - os autores fazem o estudo estatístico das medidas realizadas em 127 craniogramas de pacientes sem malformações occípito-cervicais e em 11 casos de impressão basilar diagnosticada clínica e radiològicamente. São estudadas as correlações dessa distância com a idade e com a distância entre a ponta da odontóide e a linha basal de McGregor. Os autores concluem que: 1) Acima de 10 anos de idade, a média da distância entre a ponta odontóidea e a linha de Fischgold e Metzger é, normalmente, de +0,56 ± 5,79 mm, à qual correspondem os limites fiduciais de -10,79 e +11,91 mm. Logo, valores dessa distância superiores a 12 mm devem ser considerados como indício radiológico de impressão basilar. 2) Foi observada correlação entre os valores dessa distância e os da existente entre o ápice da odontóide e a linha basal de McGregor, em 120 casos normais, com mais de 10 anos de idade. 3) Não foi encontrada diferença entre as médias da distância entre extremidade do dente axóideo e a linha bimastóidea nos sexos masculino e feminino. 4) Pelo menos até 20 anos de idade, há correlação entre os valores desta distância e a idade. Logo, até essa idade, o diagnóstico de impressão basilar deve ser feito perante menores valores dessa distância, sendo de aproximadamente +8 mm o limite superior da normalidade. 5) Nos casos de impressão basilar a média da distância entre ponta odontóidea e a linha de Fischgold-Metzger foi de +21,09 ± 10,03 mm, significantemente maior que a encontrada nos casos sem malformação occipitocervical. 6) Não houve correlação entre o grau de impressão basilar e a idade, ou entre as distâncias entre a extremidade axóidea e as linhas de Fischgold-Metzger e de McGregor nos casos dessa malformação. |
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