Manifestações clínicas da neurocisticercose na região do semi-árido do nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chagas,Maria das Graças Loureiro das
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: D' Oliveira Júnior,Argemiro, Tavares-Neto,José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2003000300014
Resumo: Foram analisados 44 prontuários de pacientes com neurocisticercose, procedentes de Campina Grande e de outras cidades do Estado da Paraíba, Brasil, atendidos entre 1990 e 2001. A média de idade (±DP) foi 20,6 ± 14,3 anos, sendo 54,5% do gênero masculino. Trinta e oito (86,4%) pacientes eram procedentes de área urbana. A convulsão foi o sintoma inicial em 90,9% dos pacientes e a cefaléia em 9,1%. A forma epiléptica ocorreu em 63,6% dos casos e a forma combinada em 22,7%. A tomografia computadorizada do crânio foi compatível com neurocisticercose em 100% dos pacientes, revelando calcificações (59,1%), cistos viáveis (36,4%) e cistos em degeneração (31,8%), de forma isolada ou em associação. O LCR, realizado em 29 pacientes, mostrou alterações em 25 (86,2%), predominando pleocitose linfomonocitária (100%), e positividade das reações imunológicas (64,3%). Em conclusão, a neurocisticercose está presente no Estado da Paraíba, é causa frequente de convulsões em crianças e adultos jovens, e sua ocorrência tanto em área urbana quanto na rural denota o pobre controle do complexo teníase/cisticercose neste Estado.
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