Discinesias induzidas por levodopa em 176 pacientes com doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha,Maria Sheila G.
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Andrade,Luiz Augusto F., Ferraz,Henrique B., Borges,Vanderci
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1995000500004
Resumo: A ocorrência de discinesias dificulta consideravelmente o manuseio terapêutico dos pacientes parkinsonianos tratados com levodopa. Estudamos as características clínicas das discinesias em 176 pacientes com diagnóstico de doença de Parkinson e tratados com levodopa. As discinesias ocorreram, em média, após 6,2 anos de duração da doença e após 4,2 anos de tratamento com levodopa. A maioria dos pacientes (90%) achava-se nos estágios II e III de Hoehn & Yahr por ocasião do início das discinesias. As discinesias mais frequentes foram as de "pico de dose" e "contínua". Movimento do tipo distônico ocorreu em 40% dos casos e predominou nas discinesias de "fim de dose" e "bifásica". Distonia matinal correspondeu a 35% dos casos de distonia. Movimentos coreiformes se manifestaram de forma generalizada em 43,2% dos casos. Movimentos distônicos predominaram nos membros inferiores. A discinesia, quando unilateral, ocorreu mais frequüentemente no hemicorpo mais comprometido pela doença de Parkinson. A discinesia orofacial, quando isolada, foi mais frequente nos pacientes mais idosos.
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