O líquido cefalorraqueano nas epilepsias
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1963 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1963000400004 |
Resumo: | Os autores estudaram, sob o ponto de vista liquórico, 740 casos de epilepsia, nos quais não havia sinais neurológicos que pudessem relacionar-se com as manifestações epilépticas. O líquido cefalorraqueano (LCR) foi estudado no que se refere à pressão, citologia, proteinorraquia e reações de fixação de complemento para sífilis (reações de Wassermann e Steinfeld) e cisticercose (reação de Weinberg). O LCR foi anormal em 41 casos (5,5%); na maior parte dos casos as alterações não eram específicas nem permanentes. Dentre as anormalidades, as mais freqüentes foram a hiper-citose e a hiperproteinorraquia (29,3% cada uma), seguindo-se a hipertensão (17,0%); em 24,4% dos casos em que havia alterações, foram encontradas associações de duas ou mais das anormalidades referidas. Em 3 casos (0,004%) foi positiva a reação de Weinberg. Não foram assinaladas diferenças significativas entre a incidência de convulsões ou de anormalidades eletrencefalográficas quando comparado o grupo estudado com o subgrupo de LCR anormal. Tendo em vista êsses achados, os autores concluem que as anormalidades encontradas no LCR de pacientes epilépticos não são específicas nem permanentes na maior parte dos casos. Entretanto, por terem encontrado 3 casos sem qualquer alteração neurológica, nos quais o LCR permitiu o diagnóstico de neurocisticercose, os autores sugerem que êsse exame seja feito como rotina em todos os casos de epilepsia. |
id |
ABNEURO-1_a7522066536b61239c86d38f7fe5d98f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0004-282X1963000400004 |
network_acronym_str |
ABNEURO-1 |
network_name_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsiasOs autores estudaram, sob o ponto de vista liquórico, 740 casos de epilepsia, nos quais não havia sinais neurológicos que pudessem relacionar-se com as manifestações epilépticas. O líquido cefalorraqueano (LCR) foi estudado no que se refere à pressão, citologia, proteinorraquia e reações de fixação de complemento para sífilis (reações de Wassermann e Steinfeld) e cisticercose (reação de Weinberg). O LCR foi anormal em 41 casos (5,5%); na maior parte dos casos as alterações não eram específicas nem permanentes. Dentre as anormalidades, as mais freqüentes foram a hiper-citose e a hiperproteinorraquia (29,3% cada uma), seguindo-se a hipertensão (17,0%); em 24,4% dos casos em que havia alterações, foram encontradas associações de duas ou mais das anormalidades referidas. Em 3 casos (0,004%) foi positiva a reação de Weinberg. Não foram assinaladas diferenças significativas entre a incidência de convulsões ou de anormalidades eletrencefalográficas quando comparado o grupo estudado com o subgrupo de LCR anormal. Tendo em vista êsses achados, os autores concluem que as anormalidades encontradas no LCR de pacientes epilépticos não são específicas nem permanentes na maior parte dos casos. Entretanto, por terem encontrado 3 casos sem qualquer alteração neurológica, nos quais o LCR permitiu o diagnóstico de neurocisticercose, os autores sugerem que êsse exame seja feito como rotina em todos os casos de epilepsia.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1963-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1963000400004Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.21 n.4 1963reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1963000400004info:eu-repo/semantics/openAccessAssis,Luís Marques deAbdala,Haydéepor2013-08-21T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1963000400004Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-08-21T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias |
title |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias |
spellingShingle |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias Assis,Luís Marques de |
title_short |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias |
title_full |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias |
title_fullStr |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias |
title_full_unstemmed |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias |
title_sort |
O líquido cefalorraqueano nas epilepsias |
author |
Assis,Luís Marques de |
author_facet |
Assis,Luís Marques de Abdala,Haydée |
author_role |
author |
author2 |
Abdala,Haydée |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Assis,Luís Marques de Abdala,Haydée |
description |
Os autores estudaram, sob o ponto de vista liquórico, 740 casos de epilepsia, nos quais não havia sinais neurológicos que pudessem relacionar-se com as manifestações epilépticas. O líquido cefalorraqueano (LCR) foi estudado no que se refere à pressão, citologia, proteinorraquia e reações de fixação de complemento para sífilis (reações de Wassermann e Steinfeld) e cisticercose (reação de Weinberg). O LCR foi anormal em 41 casos (5,5%); na maior parte dos casos as alterações não eram específicas nem permanentes. Dentre as anormalidades, as mais freqüentes foram a hiper-citose e a hiperproteinorraquia (29,3% cada uma), seguindo-se a hipertensão (17,0%); em 24,4% dos casos em que havia alterações, foram encontradas associações de duas ou mais das anormalidades referidas. Em 3 casos (0,004%) foi positiva a reação de Weinberg. Não foram assinaladas diferenças significativas entre a incidência de convulsões ou de anormalidades eletrencefalográficas quando comparado o grupo estudado com o subgrupo de LCR anormal. Tendo em vista êsses achados, os autores concluem que as anormalidades encontradas no LCR de pacientes epilépticos não são específicas nem permanentes na maior parte dos casos. Entretanto, por terem encontrado 3 casos sem qualquer alteração neurológica, nos quais o LCR permitiu o diagnóstico de neurocisticercose, os autores sugerem que êsse exame seja feito como rotina em todos os casos de epilepsia. |
publishDate |
1963 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1963-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1963000400004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1963000400004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-282X1963000400004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.21 n.4 1963 reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) instname:Academia Brasileira de Neurologia instacron:ABNEURO |
instname_str |
Academia Brasileira de Neurologia |
instacron_str |
ABNEURO |
institution |
ABNEURO |
reponame_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
collection |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.arquivos@abneuro.org |
_version_ |
1754212742453002240 |