Meningomielorradiculite por Schistosoma mansoni: protocolo de investigação e registro de 21 casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peregrino,Alberto J. P.
Data de Publicação: 1988
Outros Autores: Oliveira,Silvio P. de, Porto,Carlos A., Santos,Luiz A., Menezes,Éric E. de, Silva,Ari P., Brito,Anselmo L., Pinheiro,Soraya P., Pinheiro,Solange, Dias,Amiracy B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000100009
Resumo: Registro de 21 casos de meningomielorradiculíte esquistossomótica (MMRE), resultado de 4 anos de investigação baseada em «Protocolo de Investigação Clínica e Laboratorial» aplicado em 212 pacientes. O Protocolo consistiu em submeter a investigação todo o paciente que apresentasse tríade clínica inicial caracterizada por dor lombar, parestesias em membros inferiores e dificuldade a micção. Os critérios diagnósticos foram baseados no quadro clínico neurológico, presença de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes ou biópsia retal, positividade da reação de imunofluorescência para esquistossomose no LCR, características do tipo de quadro inflamatório do LCR e diagnóstico diferencial exaustivo. Em nenhum dos casos houve estudo histopatológico. O tratamento foi realizado o mais precocemente possível e empregada a associação de corticóides com oxaminiquine em todos os casos. Os pacientes são analisados no ponto de vista do sexo, faixa etária, profissão, quadro clínico e neurológico, nível da lesão e forma clínica. Aspectos do exame do LCR, do tratamento e da evolução clínica são também analisados. Acham os autores que o diagnóstico da MMRE justifica-se desde que baseado em critérios clínicos e laboratoriais rigorosos, pois a MMRE é entidade nosológica bem definida do ponto de vista clínico e patológico. Os autores sugerem aos serviços de neurologia planejamento e aplicação de Protocolos semelhantes com o objetivo de que a MMRE seja diagnosticada e tratada precocemente. Estarão, assim, evitando lesões e seqüelas irreversíveis, prejudiciais aos pacientes sob o ponto de vista social.
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