Hematomas intracerebral espontâneos estudo de 121 casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1991000100003 |
Resumo: | Foram analisados retrospectivamente 121 pacientes com hematomas intracerebrais espontâneos (HIE): com média de idade de 53,4 ±14,8 anos, 62,8% do sexo masculino, tempo médio de sangramento na admissão de 36 horas (3 horas a 12 dias); 63,5% estavam acima de 7 na escala de Glasgow e 81,9% com grau igual ou maior que 3 na escala de Botterel. Os HIE eram: em gânglios da base em 45,5%, multilobares em 14,7%, lobares em 22,8%, no tronco cerebral em 4% e cerebelares em 2%. Seus diâmetros médios eram de 46,6 mm (16 a 33) e a área média de 1422,9 mm2 (60 a 4818). O LCR em 67 casos revelou pressão inicial média de 234 mmH20 (30 a 700) e concentrarão proteica média de 416,9 mg/dl (30 a 1960). O tratamento foi conservador em 107 casos e cirúrgico em 14. Sobreviveram 55,8% dos pacientes; a maioria dos que faleceram estava em grau acima de 3 na escala de Boterell e abaixo de 9 na de Glasgow. Houve correlação estatística entre a sobrevida e óbito com a escala de Glasgow e com a de Boterell, paralisia de músculos oculares, déficit motor, sinais de descerebração, broncopneumonia, diâmetro e área do hematoma; não houve relação estatística com uso de dexametasona, antifibrinolítico, anticonvulsivantes e diuréticos. O uso de manitol e a queda da pressão arterial nos primeiros dias tiveram relação com maior mortalidade Dos 14 casos submetidos a cirurgia, 11 faleceram. A principal complicação que levou a óbito foi broncopneumonia. São feitos comentários sobre a patogenia dos HIE, incidência atual, sinais clínicos» localização, tamanho, causas de óbito e tratamento empregado em relação ao prognóstico. |
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