Penicilinoterapia intravenosa em altas doses na neurossífilis: estudo de 62 casos. I. Avaliação clínica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1987 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1987000200002 |
Resumo: | Sessenta e dois casos de neurossífilis sintomática foram tratados com penicilina G, na dose diária de 20 ou 24 milhões de UI,por via intravenosa, durante 15 a 30 dias. O tempo médio de acompanhamento após o tratamento foi de 30 meses. Aparecimento de novos sinais neurológicos depois do tratamento foi constatado em 13 pacientes. As formas clínicas apresentadas por esses pacientes eram: paralisia geral progressiva (9), taboparalisia (2), tabes dorsal (1) e neurossífilis meningovascular (1). Trinta e seis pacientes (58,1%) apresentaram melhora do quadro clinico, 22 (35,5%) não sofreram alteração e 4 pacientes (6,4%) pioraram clinicamente depois do tratamento. Em dois pacientes houve progressão para outras formas de neurossífilis. Os resultados clínicos da penicilinoterapia intravenosa constatados neste estudo não diferiram daqueles obtidos com penicilinoterapia intramuscular clássica registrados na literatura. |
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Penicilinoterapia intravenosa em altas doses na neurossífilis: estudo de 62 casos. I. Avaliação clínicaSessenta e dois casos de neurossífilis sintomática foram tratados com penicilina G, na dose diária de 20 ou 24 milhões de UI,por via intravenosa, durante 15 a 30 dias. O tempo médio de acompanhamento após o tratamento foi de 30 meses. Aparecimento de novos sinais neurológicos depois do tratamento foi constatado em 13 pacientes. As formas clínicas apresentadas por esses pacientes eram: paralisia geral progressiva (9), taboparalisia (2), tabes dorsal (1) e neurossífilis meningovascular (1). Trinta e seis pacientes (58,1%) apresentaram melhora do quadro clinico, 22 (35,5%) não sofreram alteração e 4 pacientes (6,4%) pioraram clinicamente depois do tratamento. Em dois pacientes houve progressão para outras formas de neurossífilis. Os resultados clínicos da penicilinoterapia intravenosa constatados neste estudo não diferiram daqueles obtidos com penicilinoterapia intramuscular clássica registrados na literatura.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1987-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1987000200002Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.45 n.2 1987reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1987000200002info:eu-repo/semantics/openAccessNitrini,RicardoSpina-França,A.por2011-06-22T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1987000200002Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2011-06-22T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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