Reações inflamatórias leptomeníngeas em neurocirurgia
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Data de Publicação: | 1971 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1971000100008 |
Resumo: | Revisão de 840 casos de pacientes submetidos a intervenções neurocirúrgicas na Unidade de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo durante 5 anos (1962-1967) para verificar a incidência de reações inflamatórias leptomeníngeas (RIL) no pós-operatório. Em 106 casos (12,6%) foi demonstrada a ocorrência de RIL. O diagnóstico de RIL foi comprovado pelo quadro liquórico; em apenas um caso êle resultou dos achados do exame necroscópico exclusivamente. Analisando os 105 casos em que o LCR foi estudado verificou-se ser a hipertermia, a cefaléia, os sinais meníngeos e as alterações da consciência os sintomas que com mais freqüência sugeriam o diagnóstico; este foi comprovado em média 10 dias após o ato cirúrgico, mediante o exame do LCR. Baseando -se nas alterações do LCR os casos foram divididos em três grupos: RIL provavelmente asséptica (72 casos), RIL provavelmente séptica (26 casos), RIL sépticas (7 casos). Em 59 casos associava-se à RIL hemorragia sub-aracnóidea, dado considerado indicativo de gravidade, pois dos 24 pacientes que vieram a falecer, 20 apresentavam hemorragia sub-aracnóidea e RIL. |
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