Cavernomas: conduta no serviço de neurocirurgia da Santa Casa de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria,Marcello Penholate
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Fagundes-Pereyra,Walter José, Carvalho,Gervásio Teles Cardoso de, Sousa,Atos Alves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2004000600027
Resumo: A melhor compreensão da história natural dos cavernomas, o aprimoramento dos métodos diagnósticos e das técnicas microcirúrgicas tornaram possíveis as seguintes condutas: tratamento conservador, radiocirurgia e ressecção cirúrgica. Apresenta-se revisão de 33 pacientes operados no serviço de Neurocirurgia da Santa Casa de Belo Horizonte, no período de 1992 a 2001. Cavernomas corticais e subcorticais que se manifestaram por crises convulsivas de difícil controle (57,5%) ou principalmente por hemorragia (15,1%) foram tratados cirurgicamente. As lesões profundas (gânglios basais, tálamo e tronco encefálico) somaram 27,7%. Estas, atualmente, só devem ser operadas quando estão próximas à superfície ependimária ou pial. Indicou-se ainda a ressecção de lesões medulares (5,5%) e cerebrais profundas, que apresentaram déficit focal progressivo(13,8%) ou episódios recorrentes de hemorragia(13,8%). As lesões pequenas e profundas que não apresentam hemorragia devem ser tratadas conservadoramente.Não existe, no momento, evidência de resultados favoráveis com a radiocirurgia.
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