Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1958 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1958000200002 |
Resumo: | Os autores apresentam uma sistematização das lesões que podem ser encontradas na moléstia de Recklinghausen. Foram observados 4 casos de forma nervosa central da moléstia. Em todos existiam tumores bilaterais nos ângulos pontocerebelares, constituindo uma das manifestações mais importantes da doença, sendo mesmo a única em um dos casos (forma central pura). Nos demais, portadores de formas mistas, além de outras lesões centrais (neurofibromas, meningeomas, ninhos de células atípicas), havia lesões periféricas discretas. Tumores intrarraquidianos originados nas bainhas radiculares foram os causadores da sintomatologia inicial em 3 pacientes. Em dois casos em que o córtex foi examinado histológicamente, foram encontrados ninhos de células gliais atípicas, característicos da forma central da neurofibromatose. Duas lesões relativamente raras foram encontradas no segundo caso: angioma cortical e neurite intersticial hipertrófica do plexo braquial. Em pacientes portadores de neurofibromatose periférica ou raquídea, como também em seus familiares, devem ser sempre procuradas lesões centrais, principalmente tumores do nervo acústico. O exame neuro-radiológico de escolha para confirmar o diagnóstico dêstes tumores é a iodoventriculografia. |
id |
ABNEURO-1_d3fee66e3872a6cf0038ebda1b5c4379 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0004-282X1958000200002 |
network_acronym_str |
ABNEURO-1 |
network_name_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Forma central da moléstia nervosa de RecklinghausenOs autores apresentam uma sistematização das lesões que podem ser encontradas na moléstia de Recklinghausen. Foram observados 4 casos de forma nervosa central da moléstia. Em todos existiam tumores bilaterais nos ângulos pontocerebelares, constituindo uma das manifestações mais importantes da doença, sendo mesmo a única em um dos casos (forma central pura). Nos demais, portadores de formas mistas, além de outras lesões centrais (neurofibromas, meningeomas, ninhos de células atípicas), havia lesões periféricas discretas. Tumores intrarraquidianos originados nas bainhas radiculares foram os causadores da sintomatologia inicial em 3 pacientes. Em dois casos em que o córtex foi examinado histológicamente, foram encontrados ninhos de células gliais atípicas, característicos da forma central da neurofibromatose. Duas lesões relativamente raras foram encontradas no segundo caso: angioma cortical e neurite intersticial hipertrófica do plexo braquial. Em pacientes portadores de neurofibromatose periférica ou raquídea, como também em seus familiares, devem ser sempre procuradas lesões centrais, principalmente tumores do nervo acústico. O exame neuro-radiológico de escolha para confirmar o diagnóstico dêstes tumores é a iodoventriculografia.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1958-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1958000200002Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.16 n.2 1958reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1958000200002info:eu-repo/semantics/openAccessFrança,L. C. MattosinhoAlmeida,Gilberto Machado depor2014-02-18T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1958000200002Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2014-02-18T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen |
title |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen |
spellingShingle |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen França,L. C. Mattosinho |
title_short |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen |
title_full |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen |
title_fullStr |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen |
title_full_unstemmed |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen |
title_sort |
Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen |
author |
França,L. C. Mattosinho |
author_facet |
França,L. C. Mattosinho Almeida,Gilberto Machado de |
author_role |
author |
author2 |
Almeida,Gilberto Machado de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
França,L. C. Mattosinho Almeida,Gilberto Machado de |
description |
Os autores apresentam uma sistematização das lesões que podem ser encontradas na moléstia de Recklinghausen. Foram observados 4 casos de forma nervosa central da moléstia. Em todos existiam tumores bilaterais nos ângulos pontocerebelares, constituindo uma das manifestações mais importantes da doença, sendo mesmo a única em um dos casos (forma central pura). Nos demais, portadores de formas mistas, além de outras lesões centrais (neurofibromas, meningeomas, ninhos de células atípicas), havia lesões periféricas discretas. Tumores intrarraquidianos originados nas bainhas radiculares foram os causadores da sintomatologia inicial em 3 pacientes. Em dois casos em que o córtex foi examinado histológicamente, foram encontrados ninhos de células gliais atípicas, característicos da forma central da neurofibromatose. Duas lesões relativamente raras foram encontradas no segundo caso: angioma cortical e neurite intersticial hipertrófica do plexo braquial. Em pacientes portadores de neurofibromatose periférica ou raquídea, como também em seus familiares, devem ser sempre procuradas lesões centrais, principalmente tumores do nervo acústico. O exame neuro-radiológico de escolha para confirmar o diagnóstico dêstes tumores é a iodoventriculografia. |
publishDate |
1958 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1958-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1958000200002 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1958000200002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-282X1958000200002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.16 n.2 1958 reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) instname:Academia Brasileira de Neurologia instacron:ABNEURO |
instname_str |
Academia Brasileira de Neurologia |
instacron_str |
ABNEURO |
institution |
ABNEURO |
reponame_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
collection |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.arquivos@abneuro.org |
_version_ |
1754212741980094464 |