Cinesioterapia nas polineuropatias periféricas em crianças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1964 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1964000100007 |
Resumo: | Os autores relatam os efeitos da cinesioterapia em 24 crianças portadoras de déficits motores por lesão de nervos periféricos. A avaliação do grau de fôrça muscular foi feita mediante o emprêgo de testes musculares manuais, adotados pela National Foundation for Infantile Paralysis (New-York) e, de acôrdo com os déficits musculares existentes, foi seguido programa cinesioterápico com base nos exercícios de resistência progressiva de De Lorme; além disso os pacientes foram submetidos a exercícios para recuperar e desenvolver funções básicas da vida diária (preensão e marcha). Todos os pacientes foram medicados com ACTH e cortisona durante a fase aguda. Em 23 pacientes (99,8%) foi possível obter a recuperação da capacidade de preensão e da marcha; em um (0,2%) a recuperação da marcha foi parcial. O tempo médio de cinesioterapia durante a internação foi de 45 dias. Êstes resultados mostram que as polineuropatias periféricas em fase aguda são beneficiadas com a hormonioterapia e que a recuperação motora é abreviada com a utilização precoce da cinesioterapia. A cinesioterapia não só evita que se instalem seqüelas irremissíveis, como conserva o mecanismo efetor durante a regeneração nervosa, constituindo-se em valioso auxiliar da terapêutica medicamentosa. |
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Cinesioterapia nas polineuropatias periféricas em criançasOs autores relatam os efeitos da cinesioterapia em 24 crianças portadoras de déficits motores por lesão de nervos periféricos. A avaliação do grau de fôrça muscular foi feita mediante o emprêgo de testes musculares manuais, adotados pela National Foundation for Infantile Paralysis (New-York) e, de acôrdo com os déficits musculares existentes, foi seguido programa cinesioterápico com base nos exercícios de resistência progressiva de De Lorme; além disso os pacientes foram submetidos a exercícios para recuperar e desenvolver funções básicas da vida diária (preensão e marcha). Todos os pacientes foram medicados com ACTH e cortisona durante a fase aguda. Em 23 pacientes (99,8%) foi possível obter a recuperação da capacidade de preensão e da marcha; em um (0,2%) a recuperação da marcha foi parcial. O tempo médio de cinesioterapia durante a internação foi de 45 dias. Êstes resultados mostram que as polineuropatias periféricas em fase aguda são beneficiadas com a hormonioterapia e que a recuperação motora é abreviada com a utilização precoce da cinesioterapia. A cinesioterapia não só evita que se instalem seqüelas irremissíveis, como conserva o mecanismo efetor durante a regeneração nervosa, constituindo-se em valioso auxiliar da terapêutica medicamentosa.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1964-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1964000100007Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.22 n.1 1964reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1964000100007info:eu-repo/semantics/openAccessAnghinah,AbrãoCarvalho,Alberto Alencarpor2013-08-21T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1964000100007Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-08-21T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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