L-dopa, biperideno e excreção sebácea na doença de Parkinson
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1989 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1989000100005 |
Resumo: | A excreção sebácea frontal de 47 parkinsonianos «de novo» antes e após tratamento com anticolinérgico (biperideno), levodopa + IDAA e bromocriptina foi avaliada pelo método do ácido ósmico. Outros 100 parkinsonianos sob terapêutica crônica com biperideno, levodopa + IDAA ou associação de ambos foram avaliados. Parkinsonianos «de novo» do sexo masculino apresentam valores de excreção sebácea significativamente mais elevados em relação às mulheres. Verificou-se que biperideno não foi eficaz em reduzir o grau de excreção sebácea. Já, em relação a L-dopa + IDAA constatou-se que a droga foi efetiva em reduzir o grau de excreção sebácea (NC e TRE) tanto no sexo masculino quanto no feminino. Em relação à bromocriptina (l0mg/dia) também constatou-se que houve redução da excreção sebácea no sexo masculino. Correlação significante positiva foi verificada entre o NC, tremor, bradicinesia, hipertonia, alterações da marcha e postura e incapacidade funcional, entre parkinsonianos do sexo masculino e faixa etária 50-59 anos, no período pré-tratamento. Após o período de tratamento não mais havia correlação entre excreção sebácea e as manifestações neurológicas da doença de Parkinson. Entre parkinsonianos sob terapêutica crônica verificou-se correlação positiva e significante entre excreção sebácea e bradicinesia. O grau de excreção sebácea de parkinsonianos «de novo» sem tratamento não difere do grau daqueles sob tratamento crônico, exceção feita a parkinsonianos com idade > 60 anos, em que verificou-se maior grau de excreção sebácea (NC e TRE) em relação ao mesmo sexo e faixa etária, sem tratamento. L-dopa + IDAA foi eficiente em reduzir o grau de excreção sebácea de parkinsonianos «de novo», tornando-a significativamente menor em relação àqueles sob tratamento crônico. Não há diferença entre o grau de excreção sebácea de parkinsonianos «de novo» sem tratamento e parkinsonianos sob associação de drogas cronicamente. A possibilidade de ser a disfunção dopaminérgica hipotalâmica a origem do aumento da excreção sebácea em parkinsonianos é discutida, além de serem comparados os resultados apresentados aos registrados na literatura. |
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