Características das crises epilépticas após acidente vascular cerebral isquêmico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1997000500010 |
Resumo: | Os infartos cerebrais constituem uma das mais importantes causas de epilepsia de início tardio. Foram estudados 35 pacientes que apresentaram crises epiléptica com início 24 horas após a instalação do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) e que tiveram pelo menos 1 recorrência da crise, a fim de definir as principais características dessas crises e correlacioná-las aos principais achados clínicos e laboratoriais. O tempo entre a instalação do AVCI e a primeira crise foi de 3 a 1650 dias, com predomínio (89%) de crises de instalação tardia (>14 dias); houve um pico de freqüência no período de 6 a 12 meses após a instalação do AVC. Crises parciais foram mais freqüentes (31/35) do que crises primariamente generalizadas, e estado de mal epiléptico só ocorreu em 3 casos. A maioria (30/35) apresentou crises pouco freqüentes (< 1 crise/mês). Não houve associação entre tipo de crise e intervalo de tempo entre ela e a instalação do AVCI, nem com a freqüência. A alteração eletrencefalográfica mais freqüente foi alentecimento focai da atividade elétrica cerebral. Todos os pacientes obtiveram controle das crises com monoterapia. |
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Características das crises epilépticas após acidente vascular cerebral isquêmicoinfarto cerebralcrise epilépticaepilepsia tardiaOs infartos cerebrais constituem uma das mais importantes causas de epilepsia de início tardio. Foram estudados 35 pacientes que apresentaram crises epiléptica com início 24 horas após a instalação do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) e que tiveram pelo menos 1 recorrência da crise, a fim de definir as principais características dessas crises e correlacioná-las aos principais achados clínicos e laboratoriais. O tempo entre a instalação do AVCI e a primeira crise foi de 3 a 1650 dias, com predomínio (89%) de crises de instalação tardia (>14 dias); houve um pico de freqüência no período de 6 a 12 meses após a instalação do AVC. Crises parciais foram mais freqüentes (31/35) do que crises primariamente generalizadas, e estado de mal epiléptico só ocorreu em 3 casos. A maioria (30/35) apresentou crises pouco freqüentes (< 1 crise/mês). Não houve associação entre tipo de crise e intervalo de tempo entre ela e a instalação do AVCI, nem com a freqüência. A alteração eletrencefalográfica mais freqüente foi alentecimento focai da atividade elétrica cerebral. Todos os pacientes obtiveram controle das crises com monoterapia.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1997-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1997000500010Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.55 n.4 1997reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1997000500010info:eu-repo/semantics/openAccessFukujima,Márcia MaiumiCardeal,José Osmarpor2010-10-21T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1997000500010Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2010-10-21T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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