Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giorgi,Dante
Data de Publicação: 1959
Outros Autores: Pupo,Paulo Pinto, Reis,João Baptista dos, Lima,José Geraldo de Camargo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000400005
Resumo: Os autores descrevem a evolução dos conhecimentos sôbre a meningoen-cefalite produzida pelo Criptococcus neoformans, analisando as dificuldades anteriormente havidas para o diagnóstico em vida, as quais foram superadas depois que se usou rotineiramente a pesquisa do cogumelo no LCR pelo método de coloração de tinta da China e pela cultura. Assinalam, a seguir, o aparecimento do Amphotericin B, novo antibiótico fungicida que veio modificar o prognóstico desta afecção. Apresentam sua experiência com 14 casos de meningite por criptococos diagnosticados em vida e referem pormenorizadamente 2 casos tratados com o Amphotericin B. O primeiro, de paciente portadora desta afecção, evoluindo de maneira crônica, com períodos de exacerbação que melhoram nitidamente com o Amphotericin B e que está com uma sobrevida de 20 meses. O segundo, de paciente portadora de forma aguda desta afecção que teve cura clínica e está com LCR absolutamente normal, com seguimento de 11 meses. Em ambos os casos foi usada a via endovenosa, sendo feitas séries de 10 injeções, cada uma de 50 mg de Amphotericin B em 500 ml de sôro glicosado a 5%. No primeiro caso foram feitas 4 séries e no segundo apenas duas. Não foram registradas reações colaterais de importância. Os autores terminam considerando o Amphotericin B como um elemento que veio tornar muito mais favorável o prognóstico desta afecção até então mortal.
id ABNEURO-1_f9fb0dabb571633296676a2f823774f8
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-282X1959000400005
network_acronym_str ABNEURO-1
network_name_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository_id_str
spelling Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin BOs autores descrevem a evolução dos conhecimentos sôbre a meningoen-cefalite produzida pelo Criptococcus neoformans, analisando as dificuldades anteriormente havidas para o diagnóstico em vida, as quais foram superadas depois que se usou rotineiramente a pesquisa do cogumelo no LCR pelo método de coloração de tinta da China e pela cultura. Assinalam, a seguir, o aparecimento do Amphotericin B, novo antibiótico fungicida que veio modificar o prognóstico desta afecção. Apresentam sua experiência com 14 casos de meningite por criptococos diagnosticados em vida e referem pormenorizadamente 2 casos tratados com o Amphotericin B. O primeiro, de paciente portadora desta afecção, evoluindo de maneira crônica, com períodos de exacerbação que melhoram nitidamente com o Amphotericin B e que está com uma sobrevida de 20 meses. O segundo, de paciente portadora de forma aguda desta afecção que teve cura clínica e está com LCR absolutamente normal, com seguimento de 11 meses. Em ambos os casos foi usada a via endovenosa, sendo feitas séries de 10 injeções, cada uma de 50 mg de Amphotericin B em 500 ml de sôro glicosado a 5%. No primeiro caso foram feitas 4 séries e no segundo apenas duas. Não foram registradas reações colaterais de importância. Os autores terminam considerando o Amphotericin B como um elemento que veio tornar muito mais favorável o prognóstico desta afecção até então mortal.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1959-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000400005Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.17 n.4 1959reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1959000400005info:eu-repo/semantics/openAccessGiorgi,DantePupo,Paulo PintoReis,João Baptista dosLima,José Geraldo de Camargopor2013-12-09T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1959000400005Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-12-09T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
title Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
spellingShingle Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
Giorgi,Dante
title_short Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
title_full Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
title_fullStr Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
title_full_unstemmed Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
title_sort Tratamento da criptococose do sistema nervoso pelo Amphotericin B
author Giorgi,Dante
author_facet Giorgi,Dante
Pupo,Paulo Pinto
Reis,João Baptista dos
Lima,José Geraldo de Camargo
author_role author
author2 Pupo,Paulo Pinto
Reis,João Baptista dos
Lima,José Geraldo de Camargo
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Giorgi,Dante
Pupo,Paulo Pinto
Reis,João Baptista dos
Lima,José Geraldo de Camargo
description Os autores descrevem a evolução dos conhecimentos sôbre a meningoen-cefalite produzida pelo Criptococcus neoformans, analisando as dificuldades anteriormente havidas para o diagnóstico em vida, as quais foram superadas depois que se usou rotineiramente a pesquisa do cogumelo no LCR pelo método de coloração de tinta da China e pela cultura. Assinalam, a seguir, o aparecimento do Amphotericin B, novo antibiótico fungicida que veio modificar o prognóstico desta afecção. Apresentam sua experiência com 14 casos de meningite por criptococos diagnosticados em vida e referem pormenorizadamente 2 casos tratados com o Amphotericin B. O primeiro, de paciente portadora desta afecção, evoluindo de maneira crônica, com períodos de exacerbação que melhoram nitidamente com o Amphotericin B e que está com uma sobrevida de 20 meses. O segundo, de paciente portadora de forma aguda desta afecção que teve cura clínica e está com LCR absolutamente normal, com seguimento de 11 meses. Em ambos os casos foi usada a via endovenosa, sendo feitas séries de 10 injeções, cada uma de 50 mg de Amphotericin B em 500 ml de sôro glicosado a 5%. No primeiro caso foram feitas 4 séries e no segundo apenas duas. Não foram registradas reações colaterais de importância. Os autores terminam considerando o Amphotericin B como um elemento que veio tornar muito mais favorável o prognóstico desta afecção até então mortal.
publishDate 1959
dc.date.none.fl_str_mv 1959-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000400005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000400005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-282X1959000400005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.17 n.4 1959
reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
instname:Academia Brasileira de Neurologia
instacron:ABNEURO
instname_str Academia Brasileira de Neurologia
instacron_str ABNEURO
institution ABNEURO
reponame_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
collection Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia
repository.mail.fl_str_mv ||revista.arquivos@abneuro.org
_version_ 1754212742027280384