Reconstrução de assoalho orbitário com enxerto autógeno de calota craniana: relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa, Caroline Águeda
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Odontologia
Texto Completo: https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1339
Resumo: Objetivo: relatar o caso de uma paciente vítima de trauma motobilístico, submetida a reconstrução de assoalho orbitário com enxerto autógeno de calota craniana em acompanhamento pós-operatório de 6 meses. Relato de Caso: paciente do sexo feminino, 26 anos, vítima de acidente motobilístico, recebida no pronto socorro do Hospital das clínicas de Teresópolis, apresentando ao exame físico inicial hematoma periorbitário bilateral; boa motricidade ocular; crepitação em rebordo infra-orbitário, hemorragia subconjuntival e enoftálmo a esquerda. Após análise de Tomografia Computadorizada foi diagnosticada fratura em crista zigomático-maxilar e assoalho orbitário tipo Blow out. Paciente foi submetida à cirurgia de reconstrução de assoalho orbitário com enxerto ósseo de calota craniana sob anestesia geral e intubação orotraqueal. Foi realizado acesso vestibular maxilar e subtarsal realizando inicialmente redução e fixação do pilar zigomático-maxilar e rebordo infraorbitário com placa de 2.0 mm e 1.5mm respectivamente. Posteriormente um acesso direto ao parietal foi realizado para obtenção da tábua óssea externa do mesmo com a utilização de peça reta e broca 702. O fragmento ósseo removido da calota foi posicionado e fixado em assoalho de orbita com placa Y de 1.5mm e parafusos seguido da sutura dos acessos realizada por planos. No pós-operatório de seis meses observa-se melhora na projeção do globo ocular sem alteração na motricidade e acuidade visual. Conclusão: a reconstrução de assoalho orbitário com enxerto autógeno de calota foi capaz de prevenir o enoftálmo traumático recuperando a estética sem comprometer a função ocular.
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