Classificação de pell e gregory para avaliação da dificuldade de exodontia em terceiros molares inclusos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Odontologia |
Texto Completo: | https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1603 |
Resumo: | Objetivo: realizar uma revisão de literatura a fim de reconhecer dificuldades cirúrgicas quanto ao tipo de impactação dentária e, a partir desse conhecimento, determinar a estratégia adequada de exodontia de terceiros molares classificados de acordo com Pell e Gregory. Material e Métodos: através da base de dados do PubMed e SciELO, foram pesquisados artigos sem restrição de data e idioma, e dos 30 artigos, 16 foram selecionados. Resultados: esse sistema de classificação leva em consideração a posição da coroa do dente impactado em relação ao bordo anterior do ramo mandibular (I, II e III) e a relação da coroa deste dente com o plano oclusal do dente adjacente, estimando sua profundidade (A, B e C). A relação classe I possui a melhor acessibilidade ao dente impactado, então, é o dente de mais fácil remoção. Já a relação classe III gera menor visibilidade do dente impactado, designando maior dificuldade à cirurgia. Na relação com o plano oclusal, a medida em que o dente se torna menos acessível e fica mais difícil seccionar e fazer um ponto de apoio, a dificuldade geral da operação aumenta substancialmente. A cirurgia de remoção de um dente impactado pode causar injúria ao nervo alveolar inferior, fratura de mandíbula, hemorragia, comunicação bucosinusal, entre outras complicações. Conclusão: as duas classificações de Pell e Gregory são um método confiável de avaliar a dificuldade de uma exodontia de um terceiro molar impactado. Assim, cabe ao profissional reconhecer a dificuldade de cada procedimento para melhor avaliar sua conduta |
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Classificação de pell e gregory para avaliação da dificuldade de exodontia em terceiros molares inclusosMEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA)Cirurgia oral; Dente impactado; Extração dentária.Objetivo: realizar uma revisão de literatura a fim de reconhecer dificuldades cirúrgicas quanto ao tipo de impactação dentária e, a partir desse conhecimento, determinar a estratégia adequada de exodontia de terceiros molares classificados de acordo com Pell e Gregory. Material e Métodos: através da base de dados do PubMed e SciELO, foram pesquisados artigos sem restrição de data e idioma, e dos 30 artigos, 16 foram selecionados. Resultados: esse sistema de classificação leva em consideração a posição da coroa do dente impactado em relação ao bordo anterior do ramo mandibular (I, II e III) e a relação da coroa deste dente com o plano oclusal do dente adjacente, estimando sua profundidade (A, B e C). A relação classe I possui a melhor acessibilidade ao dente impactado, então, é o dente de mais fácil remoção. Já a relação classe III gera menor visibilidade do dente impactado, designando maior dificuldade à cirurgia. Na relação com o plano oclusal, a medida em que o dente se torna menos acessível e fica mais difícil seccionar e fazer um ponto de apoio, a dificuldade geral da operação aumenta substancialmente. A cirurgia de remoção de um dente impactado pode causar injúria ao nervo alveolar inferior, fratura de mandíbula, hemorragia, comunicação bucosinusal, entre outras complicações. Conclusão: as duas classificações de Pell e Gregory são um método confiável de avaliar a dificuldade de uma exodontia de um terceiro molar impactado. Assim, cabe ao profissional reconhecer a dificuldade de cada procedimento para melhor avaliar sua condutaAssociação Brasileira de Odontologia - Seção Rio de JaneiroFerreira, Gabriel Hocayen Titonelli2019-12-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1603Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 65Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 651984-3747reponame:Revista Brasileira de Odontologiainstname:Associação Brasileira de Odontologia (ABO)instacron:ABOporhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1603/1076Direitos autorais 2019 Rev. Bras. Odontol.http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-09T13:13:36Zoai:revista_aborj_org_br.www.revista.aborj.org.br:article/1603Revistahttps://revista.aborj.org.br/index.php/rboONGhttp://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oaihttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oai0034-72721984-3747opendoar:2019-12-09T13:13:36Revista Brasileira de Odontologia - Associação Brasileira de Odontologia (ABO)false |
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