Radiografias Panorâmicas para Visualização de Estreitamento das Vias Aéreas Superiores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sekito, Florence Mitsue
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Rego, Mariana Ribeiro de Moraes, Cardoso, Mayra, Senna, Plínio, Souza, Hilda Maria Montes Ribeiro de, Telles, Daniel de Moraes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista Brasileira de Odontologia
Texto Completo: https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1369
Resumo: Objetivo: Avaliar a visibilidade da passagem das vias aéreas superiores, da nasofaringe à orofaringe, utilizando radiografias panorâmicas (RPan), em máxima intercuspidação dentária. A simetria entre os lados e as áreas de estreitamento também foram avaliadas. Propôs-se uma análise da RPan, usando medidas baseadas em pontos e linhas morfométricos. Material e Métodos: Foram avaliadas RPan de 65 sujeitos (54 do gênero feminino e 11 do masculino). Nestas, as estruturas das maxilas, mandíbula, VAS e palato mole foram facilmente visibilizadas, desde a cavidade nasal até a região da hipofaringe. Resultados: Os resultados mostraram que as RPan em máxima intercuspidação podem ser úteis na visualização das estruturas da cavidade nasal até a região da hipofaringe, incluindo maxila e mandíbula, VAS e palato mole. A visualização na mesma radiografia de um mesmo espaço aéreo, tomado pelos lados direito e esquerdo mostrou-se vantajosa, pois facilitou a detecção de possíveis irregularidades e assimetria nestas vias. As maiores constrições foram vistas na velofaringe, em região limítrofe à orofaringe. Verificou-se que as medidas máxima e mínima (em mm) da passagem ao nível da nasofaringe foram 44,8 e 17,3; e na velofaringe 22,2 e 1,4 respectivamente. O comprimento do palato mole variou de 78,3 mm a 31,4 mm. Conclusão: Demonstrou-se que as RPan podem ser uma ferramenta útil para a observação de estreitamentos substanciais que sugerem investigações adicionais das VAS ao paciente.
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