Carcinoma de células escamosas: relato de caso clínico

• Autor(a) principal: Souza, Wesley da Silva
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Odontologia
• Texto Completo: https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1680
• topic: MEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA); Neoplasia maligna; Carcinoma de células escamosas; Carcinoma oral; Vírus oncogênicos

Objetivo: relato de caso de carcinoma de células escamosas de um paciente atendido na emergência bucomaxilofacial. O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia cutânea maligna causada pela multiplicação descontrolada células do epitélio de revestimento, correspondendo 95% das lesões malignas na região oral. Acomete principalmente indivíduos de etnia branca, com maior prevalência em homens do que em mulheres. CCE apresenta-se como um nódulo duro, com superfície de crosta avermelhada e escamosa, podendo ou não causar ulcerações. Estudos apontam que os principais fatores de riscos, são: exposição constante aos raios UV; tratamento com radioterapia; cicatrizes na pele; doença de Bowen; HPV; imunodeficiência. Relato de Caso: paciente J.S.A., do gênero masculino, melanoderma, 50 anos de idade, sem histórico de doenças sistêmicas e uso crônico de medicamentos, tabagista e etilista, compareceu a emergência bucomaxilofacial do Hospital Geral de Nova Iguaçu, queixando-se de um aumento de volume na região na mucosa jugal há cerca de 2 meses. Clinicamente, observou lesão ulcerada endofítica com bordos elevados no assoalho expandido para a gengiva de anterior para posterior lado esquerdo, foi realizada uma biópsia incisional, onde o exame histopatológico confirmou a suspeita diagnóstica inicial. Diante do achado, o paciente, após orientação, foi encaminhado para o Instituto Nacional de Câncer (INCA) para realizar o tratamento adequado da neoplasia maligna. Conclusão: com o presente caso clínico ressaltamos a importância do conhecimento quanto as alterações patológicas que acometem a cavidade oral, pois diagnósticos precoces resultam em tratamento mais conservadores e melhor prognóstico para o paciente