Cisto dentígero bilateral: uma ocorrência rara
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Odontologia |
Texto Completo: | https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1623 |
Resumo: | Objetivo: este trabalho tem como objetivo relatar uma ocorrência bilateral do cisto dentígero em um paciente não sindrômico. Relato de Caso: paciente do gênero masculino, 25 anos, compareceu a clínica odontológica para exame de rotina. Ao realizar radiografia panorâmica, detectou-se a presença de lesões assintomáticas radiolúcidas bem delimitadas associadas aos elementos inclusos 38 e 48, envolvendo suas coroas a partir da junção amelocementária. Foi feito exame tomográfico nos elementos em questão, onde foi observada região hipodensa, sem expansão da cortical óssea, gerando a hipótese diagnóstica de capuz pericoronário ou cisto dentígero para lesão associada ao elemento 38 e cisto dentígero ou queratocisto odontogênico para a lesão associada ao elemento 48. em seguida, realizou-se punção aspirativa onde foi observado um líquido amarelado, confirmando a hipótese de lesão cística. Optou- se pela enucleação cirúrgica conservadora das lesões e exodontia dos dentes associados. O procedimento ocorreu sob anestesia local com sedação endovenosa, sem intercorrências, e os espécimes foram enviados para análise histopatológica juntamente com os elementos associados, onde o diagnóstico foi compatível com as características do cisto dentígero. Conclusão: o cisto dentígero, definido como uma lesão originada da separação do folículo que circunda a coroa de um dente não erupcionado, é o cisto odontogênico de desenvolvimento mais comum. Em casos bilaterais, existe maior prevalência pela mandíbula. Embora o cisto dentígero seja uma entidade relativamente comum, sua ocorrência bilateral em pacientes não sindrômicos é altamente rara, com menos de 50 casos descritos na literatura.O paciente atualmente encontra-se sob acompanhamento e apresenta boa recuperação |
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Cisto dentígero bilateral: uma ocorrência raraMEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA)Cisto dentígero; Cistos odontogênicos; Medicina bucal.Objetivo: este trabalho tem como objetivo relatar uma ocorrência bilateral do cisto dentígero em um paciente não sindrômico. Relato de Caso: paciente do gênero masculino, 25 anos, compareceu a clínica odontológica para exame de rotina. Ao realizar radiografia panorâmica, detectou-se a presença de lesões assintomáticas radiolúcidas bem delimitadas associadas aos elementos inclusos 38 e 48, envolvendo suas coroas a partir da junção amelocementária. Foi feito exame tomográfico nos elementos em questão, onde foi observada região hipodensa, sem expansão da cortical óssea, gerando a hipótese diagnóstica de capuz pericoronário ou cisto dentígero para lesão associada ao elemento 38 e cisto dentígero ou queratocisto odontogênico para a lesão associada ao elemento 48. em seguida, realizou-se punção aspirativa onde foi observado um líquido amarelado, confirmando a hipótese de lesão cística. Optou- se pela enucleação cirúrgica conservadora das lesões e exodontia dos dentes associados. O procedimento ocorreu sob anestesia local com sedação endovenosa, sem intercorrências, e os espécimes foram enviados para análise histopatológica juntamente com os elementos associados, onde o diagnóstico foi compatível com as características do cisto dentígero. Conclusão: o cisto dentígero, definido como uma lesão originada da separação do folículo que circunda a coroa de um dente não erupcionado, é o cisto odontogênico de desenvolvimento mais comum. Em casos bilaterais, existe maior prevalência pela mandíbula. Embora o cisto dentígero seja uma entidade relativamente comum, sua ocorrência bilateral em pacientes não sindrômicos é altamente rara, com menos de 50 casos descritos na literatura.O paciente atualmente encontra-se sob acompanhamento e apresenta boa recuperaçãoAssociação Brasileira de Odontologia - Seção Rio de JaneiroGomes, Erick AgostinhoCucco2019-12-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1623Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 109Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 1091984-3747reponame:Revista Brasileira de Odontologiainstname:Associação Brasileira de Odontologia (ABO)instacron:ABOporhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1623/1095https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/downloadSuppFile/1623/1844Direitos autorais 2019 Rev. Bras. Odontol.http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-09T13:13:37Zoai:revista_aborj_org_br.www.revista.aborj.org.br:article/1623Revistahttps://revista.aborj.org.br/index.php/rboONGhttp://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oaihttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oai0034-72721984-3747opendoar:2019-12-09T13:13:37Revista Brasileira de Odontologia - Associação Brasileira de Odontologia (ABO)false |
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