Avaliação da citotoxicidade de dois cimentos à base de MTA: um estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marins, Fernanda Cunha
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Ronconi, Carina Taboada, Saavedra, Flávia Medeiros, Lima, Ana Beatriz Machado, Zaia, Alexandre Augusto, Moreira, Edson Jorge Lima, Silva, Emmanuel João Nogueira Leal da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Odontologia
Texto Completo: https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/826
Resumo: Objetivo: avaliar o potencial citotóxico de dois cimentos endodônticos à base de MTA (Endoseal e MTA Fillapex), em culturas de fibroblastos humanos, comparando-os com o cimento de referência à base de resina (AH Plus). Material e Métodos: os materiais obturadores foram preparados e eluídos em meio de cultura celular durante 24 horas à 37°C em estufa de CO2. Foram feitas quatro diluições distintas destes meios nas concentrações 1:1, 1:2, 1:4, 1:8 e expostos à cultura celular de fibroblastos humanos da linhagem MRC-5 por 24 horas. A citotoxicidade destes meios de cultura foi avaliada utilizando o ensaio MTT. Os resultados foram transformados em porcentagens de células viáveis com relação ao grupo controle negativo e analisados estatisticamente a partir da Análise de Variância (ANOVA) e pelo teste de Tukey utilizando o software SPSS 15.0 (SPSS Inc, Chicago,IL) (P < 0,05). Resultados: na diluição 1:1 não houve diferença estatística entre os cimentos testados (P > 0,05). Na diluição 1:2 o AH Plus apresentou menor toxicidade quando comparado aos demais cimentos testados (P < 0,05). Nas concentrações de 1:4 e 1:8 o MTA Fillapex apresentou maior citotoxicidade quando comparado ao AH Plus e ao EndoSeal (P < 0,05). Nessas concentrações não foram observadas diferenças estatísticamente significantes entre o AH Plus e o EndoSeal (P > 0,05). Conclusão: a citotoxicidade dos cimentos endodônticos avaliados foi dose dependente. O Endoseal foi menos tóxico que o MTA Fillapex em duas das quatro diluições testadas. Além disso, o AH Plus apresentou citotoxicidade inferior aos dois cimentos à base de MTA em uma das quatro diluições avaliadas.
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spelling Avaliação da citotoxicidade de dois cimentos à base de MTA: um estudo in vitroCytotoxicity evaluation of two MTA-based root canal sealers: an in vitro studyMEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA)Materiais restauradores do canal radicular; Ligamento periodontal; CitotoxicidadeDENTAL MEDICINE (DENTISTRY)Root canal filling materials; Periodontal ligament; CytotoxicityObjetivo: avaliar o potencial citotóxico de dois cimentos endodônticos à base de MTA (Endoseal e MTA Fillapex), em culturas de fibroblastos humanos, comparando-os com o cimento de referência à base de resina (AH Plus). Material e Métodos: os materiais obturadores foram preparados e eluídos em meio de cultura celular durante 24 horas à 37°C em estufa de CO2. Foram feitas quatro diluições distintas destes meios nas concentrações 1:1, 1:2, 1:4, 1:8 e expostos à cultura celular de fibroblastos humanos da linhagem MRC-5 por 24 horas. A citotoxicidade destes meios de cultura foi avaliada utilizando o ensaio MTT. Os resultados foram transformados em porcentagens de células viáveis com relação ao grupo controle negativo e analisados estatisticamente a partir da Análise de Variância (ANOVA) e pelo teste de Tukey utilizando o software SPSS 15.0 (SPSS Inc, Chicago,IL) (P < 0,05). Resultados: na diluição 1:1 não houve diferença estatística entre os cimentos testados (P > 0,05). Na diluição 1:2 o AH Plus apresentou menor toxicidade quando comparado aos demais cimentos testados (P < 0,05). Nas concentrações de 1:4 e 1:8 o MTA Fillapex apresentou maior citotoxicidade quando comparado ao AH Plus e ao EndoSeal (P < 0,05). Nessas concentrações não foram observadas diferenças estatísticamente significantes entre o AH Plus e o EndoSeal (P > 0,05). Conclusão: a citotoxicidade dos cimentos endodônticos avaliados foi dose dependente. O Endoseal foi menos tóxico que o MTA Fillapex em duas das quatro diluições testadas. Além disso, o AH Plus apresentou citotoxicidade inferior aos dois cimentos à base de MTA em uma das quatro diluições avaliadas.Objective: this study evaluated the cytotoxic effects of two MTA-based root canal sealers (Endoseal and MTA Fillapex) on human MRC-5 fibroblasts by comparing cell viability with an epoxy resin-based sealer (AH Plus) and negative control. Material and Methods: MRC-5 human fibroblasts were incubated with four different elutes of Endoseal, MTA Fillapex, and AH Plus for 24 hours. The cytotoxicity of tested materials was determined using the MTT assay. The results were analyzed using ANOVA and Tukey tests using SPSS software 15.0 (SPSS Inc, Chicago, IL). The level of significance was P < 0.05. Results: at 1:1 dilution, there was no statistical difference between all root canal sealers tested (P > 0.05). AH Plus showed significantly more cell viability (mitochondrial activity of cells) than Endoseal and MTA Fillapex at 1:2 dilution (P < 0.05). At 1:4 and 1:8 dilutions, MTA Fillapex showed less cell viability than AH Plus and EndoSeal (P < 0.05). At these same dilutions, no statistically significant differences were observed between AH Plus and EndoSeal (P > 0.05). Conclusion: the cytotoxicity effects of all endodontic root canal sealers were dose-dependent. Endoseal showed significantly more cell viability than MTA Fillapex in two of four dilutions tested. AH Plus showed statistically lower cytotoxicity than the two MTA-based root canal sealers in one of four dilutions evaluated.Associação Brasileira de Odontologia - Seção Rio de JaneiroMarins, Fernanda CunhaRonconi, Carina TaboadaSaavedra, Flávia MedeirosLima, Ana Beatriz MachadoZaia, Alexandre AugustoMoreira, Edson Jorge LimaSilva, Emmanuel João Nogueira Leal da2017-03-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionOriginal ArticleArtigo originalapplication/pdfhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/82610.18363/rbo.v74n1.p.27Revista Brasileira de Odontologia; v. 74, n. 1 (2017); 27Revista Brasileira de Odontologia; v. 74, n. 1 (2017); 271984-3747reponame:Revista Brasileira de Odontologiainstname:Associação Brasileira de Odontologia (ABO)instacron:ABOporhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/826/583BrasilBrazilDireitos autorais 2017 Rev. Bras. Odontol.http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-21T14:08:38Zoai:revista_aborj_org_br.www.revista.aborj.org.br:article/826Revistahttps://revista.aborj.org.br/index.php/rboONGhttp://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oaihttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oai0034-72721984-3747opendoar:2019-01-21T14:08:38Revista Brasileira de Odontologia - Associação Brasileira de Odontologia (ABO)false
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