Cisto odontogênico glandular: relato de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Odontologia |
Texto Completo: | https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1689 |
Resumo: | Objetivo: relatar caso de um paciente diagnosticado com cisto odontogênico glandular (COG), evidenciando o processo de diagnóstico, a conduta adotada no caso e o manejo do paciente. Relato de Caso: paciente do gênero masculino, 27 anos foi encaminhado à clinica por um ortodontista, que detectou uma lesão na maxila após examinar uma radiografia panorâmica. O exame radiográfico revelou a presença de uma lesão radiolúcida multilocular bem delimitada e assintomática na maxila anterior, atravessando a linha média. O histórico da lesão é desconhecido, visto que foi um achado radiográfico. Foi solicitada uma tomografia computadorizada cone beam, que revelou uma extensa região hipodensa da superfície distal do elemento 21 à superfície distal do elemento 14. De acordo com o aspecto da lesão, optou-se por realizar enucleação cirúrgica. No dia do procedimento realizou-se uma punção aspirativa na lesão, revelando a presença de um líquido amarelado, sugerindo uma lesão cística. O procedimento ocorreu sob anestesia geral sem intercorrências, e o espécime foi enviado para análise histopatológica, que apresentou características compatíveis com o COG. Como hipóteses diagnósticas, tem-se cisto radicular, queratocisto odontogênico, ameloblastoma e granuloma central de células gigantes. Conclusão: o COG é uma lesão relativamente rara, que ocorre principalmente em pacientes de meia-idade, com predileção pelo sexo masculino, sendo o local de ocorrência mais comum a região anterior de mandíbula. Clinicamente, apresenta-se como uma lesão expansiva, indolor e de crescimento lento, porém agressiva. O tratamento para esta lesão é controverso, incluindo opções como a enucleação cirúrgica e curetagem, podendo ter recorrência |
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Cisto odontogênico glandular: relato de casoMEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA)Medicina bucal; Patologia; Cirurgia bucalObjetivo: relatar caso de um paciente diagnosticado com cisto odontogênico glandular (COG), evidenciando o processo de diagnóstico, a conduta adotada no caso e o manejo do paciente. Relato de Caso: paciente do gênero masculino, 27 anos foi encaminhado à clinica por um ortodontista, que detectou uma lesão na maxila após examinar uma radiografia panorâmica. O exame radiográfico revelou a presença de uma lesão radiolúcida multilocular bem delimitada e assintomática na maxila anterior, atravessando a linha média. O histórico da lesão é desconhecido, visto que foi um achado radiográfico. Foi solicitada uma tomografia computadorizada cone beam, que revelou uma extensa região hipodensa da superfície distal do elemento 21 à superfície distal do elemento 14. De acordo com o aspecto da lesão, optou-se por realizar enucleação cirúrgica. No dia do procedimento realizou-se uma punção aspirativa na lesão, revelando a presença de um líquido amarelado, sugerindo uma lesão cística. O procedimento ocorreu sob anestesia geral sem intercorrências, e o espécime foi enviado para análise histopatológica, que apresentou características compatíveis com o COG. Como hipóteses diagnósticas, tem-se cisto radicular, queratocisto odontogênico, ameloblastoma e granuloma central de células gigantes. Conclusão: o COG é uma lesão relativamente rara, que ocorre principalmente em pacientes de meia-idade, com predileção pelo sexo masculino, sendo o local de ocorrência mais comum a região anterior de mandíbula. Clinicamente, apresenta-se como uma lesão expansiva, indolor e de crescimento lento, porém agressiva. O tratamento para esta lesão é controverso, incluindo opções como a enucleação cirúrgica e curetagem, podendo ter recorrênciaAssociação Brasileira de Odontologia - Seção Rio de JaneiroBatista, Mariane Ribeiro de Oliveira2019-12-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1689Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 103Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 1031984-3747reponame:Revista Brasileira de Odontologiainstname:Associação Brasileira de Odontologia (ABO)instacron:ABOporhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1689/pdfDireitos autorais 2019 Rev. Bras. Odontol.http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-09T13:13:37Zoai:revista_aborj_org_br.www.revista.aborj.org.br:article/1689Revistahttps://revista.aborj.org.br/index.php/rboONGhttp://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oaihttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oai0034-72721984-3747opendoar:2019-12-09T13:13:37Revista Brasileira de Odontologia - Associação Brasileira de Odontologia (ABO)false |
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