Desenvolvimento e controle de lesões cariosas in vivo em esmalte sobre as superfícies oclusais e lisas – estudo piloto
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Odontologia |
Texto Completo: | https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1228 |
Resumo: | Objetivo: Descrever as reações clínicas e histológicas ultraestruturais do esmalte em relação ao acúmulo de biofilme e ao restabelecimento da limpeza regular, através de exame visual e micro-CT, em dois modelos de cárie in vivo. Material e Métodos: Uma paciente, 16 anos, cujo planejamento ortodôntico envolveu extração de 4 pré-molares foi selecionada. Bandas ortodônticas foram cimentadas nestes dentes e dois fios de aço 0.8mm foram soldados no vestibular da banda para o acúmulo de biofilme. Já na oclusal, uma tela metálica foi colada com resina fotopolimerizável. A sequência foi t0: instalação dos aparatos; t1 (2 semanas): exodontia 14 e remoção dos aparatos do 24; t2 (4 semanas): exodontia do 24 e 34 e remoção dos aparatos do 44; t3 (6 semanas): exodontia do 44. Resultados: Clinicamente, após 2 semanas de acúmulo de biofilme nas superfícies lisas e oclusais (14 e 24), a lesão de mancha branca era pouco perceptível visualmente, enquanto com 4 semanas esta já era bem visível (34 e 44). A análise pelo micro-CT mostrou que com 2 semanas já houve perda mineral e esta tendeu a aumentar com o tempo de acúmulo de biofilme e quando comparado aos dentes que voltaram a receber a limpeza regular por 2 semanas (24 e 44), estes tenderam a retornar aos valores minerais do esmalte sadio. Conclusão: A intensidade das reações está relacionada ao tempo de ausência de remoção mecânica do biofilme e o retorno da limpeza regular é capaz de repor os minerais perdidos. Parecer CEP 1.861.067; CAAE: 61649616.0.1001.5626 |
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