Aplicações da laserterapia no tratamento de lesões orais ulceradas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Odontologia |
Texto Completo: | https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1599 |
Resumo: | Objetivo: realizar uma revisão da literatura acerca do uso do laser de baixa potência no tratamento de lesões orais ulceradas. Material e Métodos: Através da base de dados PubMed, foram encontrados 26 artigos com base nos descritores “Low Level Light Therapy” e “Oral Ulcer”, sem restrição de data e em língua inglesa e, após a leitura dos artigos, 13 foram selecionados. Resultados: dentre os artigos encontrados, oito relataram o uso do laser de baixa potência, tanto em 660nm quanto em 880nm, para tratamento de úlceras aftosas e traumáticas exibindo melhora dos sinais e sintomas e seis em mucosite oral em pacientes oncológicos. Além disso, em dois artigos distintos foi relatada a eficácia da terapia no tratamento de doenças dermatomucosas, como o pênfigo vulgar, e no tratamento de lesão por queimadura auto-induzida. Lesões orais agudas e crônicas são comuns e podem estar associadas a ulcerações superficiais, ocasionando, geralmente, intensa sensibilidade dolorosa e podendo permanecer por tempo prolongado. Nesse contexto, o laser de baixa potência, dentre outros princípios, estimula a produção de ATP pela mitocôndria conferindo propriedades terapêuticas importantes como biomodulação dos tecidos afetados, além da ação analgésica e antiinflamatória, sendo fundamental para a remissão completa das lesões ulceradas, inclusive possibilitando a alimentação do paciente e consequentemente, melhorando a qualidade de vida. Conclusão: o laser de baixa potência apresenta-se como uma alternativa eficaz, não invasiva e de baixo custo, de ampla aplicação para o tratamento de lesões orais ulceradas variando desde a ulceração traumática até a mucosite provocada por terapia antineoplásica |
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Aplicações da laserterapia no tratamento de lesões orais ulceradasMEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA)Medicina oral; Laser terapia; Úlcera oral; Terapia com luz de baixa intensidadeObjetivo: realizar uma revisão da literatura acerca do uso do laser de baixa potência no tratamento de lesões orais ulceradas. Material e Métodos: Através da base de dados PubMed, foram encontrados 26 artigos com base nos descritores “Low Level Light Therapy” e “Oral Ulcer”, sem restrição de data e em língua inglesa e, após a leitura dos artigos, 13 foram selecionados. Resultados: dentre os artigos encontrados, oito relataram o uso do laser de baixa potência, tanto em 660nm quanto em 880nm, para tratamento de úlceras aftosas e traumáticas exibindo melhora dos sinais e sintomas e seis em mucosite oral em pacientes oncológicos. Além disso, em dois artigos distintos foi relatada a eficácia da terapia no tratamento de doenças dermatomucosas, como o pênfigo vulgar, e no tratamento de lesão por queimadura auto-induzida. Lesões orais agudas e crônicas são comuns e podem estar associadas a ulcerações superficiais, ocasionando, geralmente, intensa sensibilidade dolorosa e podendo permanecer por tempo prolongado. Nesse contexto, o laser de baixa potência, dentre outros princípios, estimula a produção de ATP pela mitocôndria conferindo propriedades terapêuticas importantes como biomodulação dos tecidos afetados, além da ação analgésica e antiinflamatória, sendo fundamental para a remissão completa das lesões ulceradas, inclusive possibilitando a alimentação do paciente e consequentemente, melhorando a qualidade de vida. Conclusão: o laser de baixa potência apresenta-se como uma alternativa eficaz, não invasiva e de baixo custo, de ampla aplicação para o tratamento de lesões orais ulceradas variando desde a ulceração traumática até a mucosite provocada por terapia antineoplásicaAssociação Brasileira de Odontologia - Seção Rio de JaneiroGomes, Débora Avelina Cussuol2019-12-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1599Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 62Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 621984-3747reponame:Revista Brasileira de Odontologiainstname:Associação Brasileira de Odontologia (ABO)instacron:ABOporhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1599/1071Direitos autorais 2019 Rev. Bras. Odontol.http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-09T13:13:36Zoai:revista_aborj_org_br.www.revista.aborj.org.br:article/1599Revistahttps://revista.aborj.org.br/index.php/rboONGhttp://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oaihttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oai0034-72721984-3747opendoar:2019-12-09T13:13:36Revista Brasileira de Odontologia - Associação Brasileira de Odontologia (ABO)false |
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