Estudo epidemiológico de disfonias em crianças de 4 a 12 anos
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Otorhinolaryngology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942011000600010 |
Resumo: | Estudos sobre disfonias infantis apontam incidência entre 4,4 a 30,3% das crianças. OBJETIVOS: Determinar a prevalência de disfonia em crianças, baseando-se nos julgamentos dos pais, nas ava-liações vocais perceptivas e acústicas, analisar sintomas associados, fatores de risco e achados vide-olaringoscópicos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Os pais de 2.000 crianças responderam questionário sobre qualidade vocal do filho. As crianças foram submetidas às avaliações vocais perceptiva, acústicas e videolaringoscopias. RESULTADOS: Participaram 1.007 meninos e 993 meninas. Sintomas esporádicos foram reportados por 206 pais e permanentes, por 123. Na avaliação perceptiva, o parâmetro G (Grau de disfonia) recebeu escore 0 em 694 vozes, 1 em 1065 e 2 em 228. Houve diminuição de f0 com a idade e os demais parâmetros acústicos mostraram-se mais elevados nas crianças com escore de G em 2. Nas videolaringoscopias, destacaram-se nódulos, espessamentos e inflamação. CONCLUSÕES: O julgamento dos pais indicou prevalência de disfonia em 6,15%, e as análises perceptivas em 11,4%. Os sintomas vocais relacionaram-se à sobrecarga fonatória. Quadros nasossinusais, abuso vocal e ruído foram importantes fatores de risco. As análises acústicas mantiveram relação direta com as perceptivo-auditivas. Lesões laríngeas foram detectadas nas videolaringoscopias, destacando nódulos, espessamentos e inflamação. |
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