Seis anos de atendimento em trauma facial: análise epidemiológica de 355 casos
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Otorhinolaryngology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000500006 |
Resumo: | Traumas faciais são frequentes em emergências requerendo o diagnóstico de fraturas e lesões associadas. OBJETIVO: Avaliar dados epidemiológicos de atendimento em trauma facial. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 335 prontuários de pacientes com trauma facial tratados pelo Serviço de Otorrinolaringologia, no período de Janeiro de 2002 a Dezembro de 2008. Os seguintes dados foram coletados: idade, gênero, etiologia, local anatômico da fratura, lesão associada, consumo de álcool, tratamento e hospitalização. FORMA DO ESTUDO: Estudo de casos retrospectivo em corte longitudinal histórico. RESULTADOS: A maioria dos pacientes são homens adultos jovens (p<0,005) com uma proporção masculino:feminino de 4:1 (p<0,05). Violência interpessoal é a causa mais prevalente de trauma facial (27,9%) seguida de acidente automobilístico (16,6%) (p<0,05). Mandíbula é o osso facial fraturado mais prevalente (44,2%) seguido pela fratura nasal (18,9%) (p<0,05). Houve consumo de álcool em 41,1% dos pacientes com uma proporção masculino:feminino de 11,2:1 (p<0,05). Setenta e sete por cento dos pacientes necessitaram de intervenção cirúrgica (p<0,05) e 84,5% foram hospitalizados (p<0.05). CONCLUSÃO: Homens adultos jovens são as vítimas mais prevalentes em trauma facial e a violência interpessoal é a responsável pela maioria das lesões faciais. A maioria dos casos de traumatismo facial está associada ao consumo de álcool. Estudos posteriores serão sempre necessários a fim de permitir uma clara compreensão da tendência na etiologia do trauma facial. |
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