Os pais conhecem as queixas auditivas de seus filhos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Knobel,Keila Alessandra Baraldi
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Lima,Maria Cecília Marconi Pinheiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942012000500005
Resumo: A acurácia dos pais sobre a audição dos filhos é variável e pode diferir das queixas das crianças. OBJETIVO: Investigar as queixas auditivas de crianças e as impressões dos pais a respeito da audição das crianças. MÉTODOS: 477 crianças (2º ao 5º ano do ensino fundamental) foram entrevistadas e seus pais responderam a pesquisa em casa. RESULTADOS: Vinte e nove porcento das crianças referiram dificuldade para entender fala no silêncio, 36,1% tinham história de um a três otites e 12,7% de quatro ou mais otites, 21,7% tinham zumbido contínuo (associação com exposição a sons intensos, p = 0.0007), 3,8% tinham zumbido pulsátil e 2,9% tinham alucinações auditivas. Vinte e oito e meio porcento referiram incômodo com sons intensos (associação com a queixa de zumbido, p = 0,0142, e com gênero, p = 0,0029) 10,4% haviam feito avaliação audiológica, e os fatores determinantes foram história de otites (p < 0,001) e preocupação dos pais com a audição dos filhos (p = 0,043). As respostas dos pais e de seus filhos foram significativamente diferentes. CONCLUSÕES: As queixas auditivas das crianças são prevalentes e relevantes, mas a maioria delas nunca teve a audição avaliada e a maioria dos pais não sabe das queixas de seus filhos. Intolerância a sons e alucinações auditivas deveriam ser consideradas em avaliações clínicas e audiológicas.
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