Avaliação de deformidade septal por videofibroscopia nasal em pacientes adultos com atresia transversal de maxila
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000500007 |
Resumo: | Introdução: A ocorrência de deformidades da maxila conjuntamente com problemas respiratórios, principalmente obstrução nasal, tem chamado a atenção de diversos pesquisadores para a possibilidade desses eventos guardarem uma relação entre si. São objetivos desse trabalho avaliar a ocorrência de obstrução nasal e de deformidade septal em pacientes adultos portadores de mordida cruzada posterior e discutir a realização de tratamento cirúrgico integrado (cirurgia maxilar/septoplastia) nesses pacientes. Forma de estudo: Clínico prospectivo randomizado. Material e Método: Realizou-se avaliação otorrinolaringológica com ênfase no exame da cavidade nasal através da nasofibroscopia de 30 pacientes adultos, portadores de mordida cruzada posterior e com indicação de tratamento ortodôntico-cirúrgico (expansão rápida de maxila assistida cirurgicamente). Resultados: Dos pacientes estudados 56,7% apresentaram relato de obstrução nasal, sendo que 43,3% não apresentavam queixa respiratória. Considerando o estudo nasofibroscópico, verificamos presença de deformidade septal em 100% dos pacientes. Quanto ao diagnóstico topográfico da deformidade septal (de acordo com Cottle), verificamos comprometimento da área I em 13,4%, área II em 83,3%, área III em 90%, área IV em 83,3% e área V em 3,3%. Conclusões: Verificamos que pacientes adultos com mordida cruzada posterior esquelética não apresentam obrigatoriamente quadro de obstrução nasal. Concluímos pela importância do exame nasofibroscópico em pacientes adultos portadores de mordida cruzada posterior esquelética para diagnóstico de deformidade septal. Ressaltamos a importância do trabalho em conjunto do Cirurgião Maxilo-Facial com o Otorrinolaringologista, visto que nos casos em que esteja programada expansão rápida de maxila cirurgicamente assistida, e o paciente apresentar prejuízo da função nasal às custas de deformidades septais, pode-se programar os dois procedimentos, osteotomia de maxila e septoplastia, no mesmo ato operatório. |
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