Achados clínicos e endoscópicos em crianças com estridor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000300004 |
Resumo: | Introdução: As anomalias da via aérea freqüentemente se apresentam com estridor. A sua principal causa em recém-nascidos e lactentes são as alterações congênitas da laringe. O diagnóstico etiológico específico pode ser realizado com a fibronasolaringobroncoscopia, a qual é fundamental para o manejo adequado dessas crianças. Forma de estudo: prospectivo clínico de delineamento transversal de análise descritiva. Objetivo: Descrever as principais causas e achados clínicos associados ao estridor das crianças que se apresentam em nosso hospital. Material e Método: Realizou-se um estudo prospectivo, no período de março de 2000 a abril de 2001, que avaliou todas as crianças encaminhadas ao Serviço de Otorrinolaringologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio, cujo critério de inclusão foi a presença de estridor. Os pacientes foram então avaliados segundo protocolo definido a priori, que incluía, além de perguntas sobre história, exame físico e comorbidades associadas, o exame fibronasolaringobroncoscópico padronizado. Resultados: Foram avaliadas 125 crianças com estridor: 69 masculinos e 56 femininos. A idade média de apresentação foi de 19 meses. A maior parte dos pacientes avaliados veio da unidade de tratamento intensivo. Foram encontradas comorbidades em quase todos os casos, sendo a intubação prolongada a mais comum (n=36, 28,8%). Os diagnósticos mais freqüentes foram laringomalácia em 51 (40,8%) pacientes e estenose subglótica em 22 (17,6%). Conclusões: Mesmo que se tenha avaliado pacientes mais selecionados do que as grandes séries mundiais, as anomalias congênitas da laringe também foram a maior causa de estridor em nossa casuística. Em alguns casos com história de intubação prolongada foi difícil diferenciar a estenose subglótica congênita da adquirida. A presença de comorbidades é freqüente e pode auxiliar na seleção dos pacientes que necessitam de exame endoscópico. |
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