Adenoma pleomórfico de parótida: aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tiago,Romualdo Suzano Louzeiro
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Castro,Gilson Araújo, Ricardo,Luiz Artur da Costa, Bühler,Rogério Borghi, Fava,Antônio Sérgio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992003000400008
Resumo: As neoplasias da glândula parótida constituem um grupo heterogêneo com mais de 30 tipos histológicos definidos, sendo o adenoma pleomórfico o tumor benigno mais comum. OBJETIVO: Neste trabalho apresentamos uma casuística de adenoma pleomórfico de glândula parótida, com o objetivo de discutir a apresentação clínica, o diagnóstico e as técnicas cirúrgicas mais adequadas no tratamento desta doença. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado estudo clínico retrospectivo de um grupo de 68 pacientes com diagnóstico histopatológico de adenoma pleomórfico de glândula parótida, operados no Serviço de Otorrinolaringologia do HSPE-FMO, de janeiro de 1982 a junho de 2002. Foram colhidos os dados referentes a idade, sexo, sintomas mais freqüentes, exames complementares, localização, tamanho, técnica cirúrgica empregada, complicações do tratamento e evolução. RESULTADOS: Nesta casuística observamos maior incidência no sexo feminino, e mais freqüente na 5ª década de vida. A apresentação clínica mais comum foi nódulo na região parotídea, sendo este sinal presente em 100% dos casos. A parotidectomia superficial com identificação e preservação do nervo facial foi a cirurgia mais realizada (91,2% dos casos). As complicações pós-operatórias mais freqüentes foram paresia (14,7%) e paralisia (7,3%) do nervo facial, seguida da síndrome de Frey (4,4%). CONCLUSÃO: O adenoma pleomórfico é a neoplasia benigna mais comum na glândula parótida, sendo mais freqüente no sexo feminino, a partir da 5ª década de vida. É uma neoplasia de diagnóstico clínico, com confirmação a partir do exame histopatológico. A parotidectomia superficial é procedimento mínimo para o diagnóstico e terapêutica, sendo baixa a taxa de recidiva com esta cirurgia.
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