Síndrome de Eagle: avaliação do tratamento cirúrgico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000200007 |
Resumo: | Introdução: A apófise estilóide é uma projeção óssea que se origina na porção timpânica do osso temporal. O aumento desta ou a ossificação do ligamento estilohióideo pode originar uma série de sintomas como disfagia, odinofagia, dor facial, otalgia, cefaléia, zumbido e trismo. Este conjunto de sintomas associado à presença da apófise estilóide alongada é conhecido como Síndrome de Eagle. Objetivo: Relatar um grupo de quatro pacientes com Síndrome de Eagle, bem como discutir a apresentação clínica e o tratamento mais adequado desta doença. Forma de estudo: Clínico retrospectivo. Material e método: Realizado estudo clínico retrospectivo de quatro pacientes, operados no HSPE-FMO e HSPM de São Paulo, no período de junho de 1998 a junho de 2001. O tratamento cirúrgico foi a opção terapêutica escolhida, com a retirada da apófise estilóide alongada. Foi avaliada a evolução clínica no pós-operatório. Resultados: Dos quatro pacientes, três eram do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade variando de 38 a 68 anos e com média etária de 57,25 anos. A apófise estilóide alongada foi encontrada e operada em ambos os lados em 50% dos casos. Houve remissão completa dos sintomas em três pacientes, com melhora parcial no outro paciente. Conclusão: Esta doença deve ser considerada em pacientes com sintomas de disfagia, odinofagia, dor facial, otalgia, cefaléia, zumbido e trismo. O tratamento cirúrgico para pacientes que apresentam a apófise estilóide alongada com sintomas compatíveis com a Síndrome de Eagle é a melhor forma de conduzir estes casos, sendo a via de abordagem externa a que oferece mais segurança e que possibilita uma ressecção mais completa. |
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