Estudo de variáveis demográficas, ocupacionais e co-carcinogenéticas no carcinoma espinocelular da base de língua nas mulheres

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim Filho,Francisco S.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Andrade Sobrinho,Josias de, Rapoport,Abrão, Carvalho,Marcos B., Novo,Neil F., Juliano,Yara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992003000400006
Resumo: Avaliar a relação entre carcinógenos e o carcinoma espinocelular no sexo feminino. FORMA DE ESTUDO: Retrospectivo não randomizado. OBJETIVO: Determinar a relação entre carcinógenos (álcool e fumo) e o carcinoma espinocelular no sexo feminino na base da língua. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 31 pacientes do sexo feminino realizado no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital Heliópolis, Hosphel, São Paulo (1977 a 2000). Foram analisados variáveis como etnia, idade, profissão, tabagismo, etilismo, queixa principal, o intervalo de tempo entre o início da queixa e a procura do médico e o estadiamento clínico. Quanto ao tratamento estatístico, foram utilizados os Testes de Kappa e o de Mc Nemar. RESULTADOS: Houve predomínio da raça branca (58,1%) sobre a negra (35,5%) e a amarela (6,4%), bem como da 6ª décadade vida; sendo profissionais do lar (83,9%) trabalhadoras na agricultura 6,4%). Indústria (3,2%), comércio e liberais (3,2%). Houve mais consumo isolado do tabagismo (48,4%), ambos (45,2%) e nenhum (6,4%). Quanto à sintomatologia, odinofagia (48,4%), nódulo no pescoço (19,3%), disfagia (12,9%); otalgia (9,7%), ferida na língua (6,4%) e rouquidão (3,2%). Quanto ao estadiamento, T3-4 (74,1%), T1-2 (25,8%), N0 (29,0%), N1(29,0%), N2-3 (42,0%). CONCLUSÕES: O carcinoma espinocelular em mulheres predominou na 6ª década, na raça branca, tendo como principais sintomas odinofagia e linfonodo cervical metastático. Houve predomínio do tabagismo sobre o etilismo, em paciente T3-4, sendo que a maioria já portador de metástase linfonodal à 1ª consulta.
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